Big Brother
Em lágrimas, António recorda depressão e adição de drogas: “Destruiu-me”

Nacional

António acabou em lágrimas ao apresentar a sua Curva da Vida na gala deste domingo do “Big Brother”, da TVI.

Seg, 22/11/2021 - 10:30

António não conteve as emoções quando apresentou a sua Curva da Vida, na gala deste domingo, 21 de novembro, do “Big Brother”. O concorrente do reality show da TVI abriu o coração para falar sobre a depressão que enfrentou na infância, sobre a adição de drogas e sobre a sua ‘fuga’ para a Austrália.

Criado em Salvaterra de Magos, António viu os pais separarem-se quando tinha apenas quatro anos e o pai mudou-se para a Irlanda. Aos 11 anos, o descendente do rei D.Pedro IV mudou-se para Lisboa e viveu um dos períodos mais marcantes da sua vida. “Sofri muito de bullying no colégio. Era o gay, era isto, era aquilo… senti-me o miúdo mais infeliz de sempre. Houve uma altura em que o meu pai veio de propósito da Irlanda porque eu não estava nada bem. A psicóloga avisou a minha mãe que eu estava com uma depressão gigante…”, começou por contar.

Aos 25 anos, Antonio “conheceu a pessoa que mudou a sua vida para sempre”. “Pela primeira vez na vida, senti-me amado como nunca tinha sentido, e eu amei como nunca tinha amado. Até perceber que não era nada disso…”, confessou.

E continuou: “Descobri uma traição, resolvi desculpar. A partir daí, aceitei ser um saco de boxe e fechar os olhos a muitas das coisas que aconteceram. Era uma pessoa muito desequilibrada e tinha um grande problema de adição às drogas. Eu achei que o ia salvar…O pior e o que mais me arrependo foi ter começado a consumir com ele. Destruiu-me.”

António recorreu a “ajuda externa”, mas rapidamente percebeu que a maior ajuda que podia receber “teria de partir de si próprio”. Acabou por ir para a Austrália, para “fugir” da situação em que se encontrava. “Consegui pôr a cabeça no sítio, tive de regressar por causa da covid”, contou.

No entanto, foi já em Portugal que António encontrou o namorado, Lu. “A Austrália foi ótima mas isto ainda foi melhor: cruzei-me com o Lu. Fez-me penar, e à grande, que eu até conseguir a atenção dele, foi quase um ano. O Lu foi, sem dúvida, o maior apoiante de eu vir para o Big Brother. Aí eu disse: ‘Ai este homem… tenho de lhe comprar um anel que este fica já cá.’”, revelou.

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: TVI

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