António Raminhos
Triste com novas medidas: “Toca a fazer casamentos e shows nos autocarros”

Nacional

Portugal passa a Estado de Contingência. António Raminhos não achou graça a uma das novas medidas de desconfinamento.

Dom, 22/08/2021 - 9:07

António Raminhos recorreu ao Instagram para mostrar a sua revolta perante as novas medidas de desconfinamento em Portugal (que passa a Estado de Contingência), que entram em vigor já nesta segunda-feira, 23 de agosto. 

Em causa está o facto de os transportes públicos deixarem de ter limite de lotação, quando quando comparados com casamentos, batizados e espetáculos culturais, nos quais o Governo apenas permite 75%.

“Malta, toca a fazer casamentos e shows nos autocarros. ‘Onde é que vai ser o teu próximo show?’/’Olha, vai ser ali entre o Cais do Sodré e o Prior Velho, no 781′”, começa por escrever o humorista na legenda da publicação. “José Augusto e Sara Fernandes têm o prazer de convidar sua excelência para o seu casamento, a realizar-se no 728 para a Portela”, remata.  

“Mas quando é que houve limite?”

“A questão é: algum dia tiveram?”, “Mas quando é que houve limite?”, “Fui só eu que não reparei que os transportes tinham o espaço limitado?”, “A única questão que coloco é: mas algum dia houve lImite de lotação nos transportes públicos? Nunca me apercebi de tal coisa” e “Alguns transportes publicos, cá no porto, já andavam cheios e ninguém fazia nada! Por isso, na realidade não muda nada” são alguns dos muitos comentários que o marido de Catarina Raminhos recebeu. 

Ana Guiomar apoia António Raminhos 

Ana Guiomar fez questão de partilhar nos stories – ferramenta do Instagram – a publicação do amigo, acrescentando ainda uma mensagem. “Como diz o Raminhos, e muito bem, estas medidas são muito esquisitas. Quem nunca viu autocarros à pinha? Pessoas sentadas numa sala de espetáculos já não pode ser… enfim”, lê-se.  

António Raminhos fez ainda questão de partilhar um novo texto, colocando um ponto final no assunto. “Claro que há diferenças, mas um autocarro cheio tem muito menos condições do que uma sala de espetáculos cheia de pessoas. E muito menos ar. Para além disso, há autocarros que, à pinha, levam 150 pessoas, mas há salas de espetáculos que com 150 lugares não podem estar cheias”, comenta. 

Veja as imagens na nossa galeria.

Texto: Ivan Silva; fotos: redes sociais 

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