António Joaquim, que desde 19 de junho está está na prisão de Lisboa a cumprir os 25 anos de prisão a que foi condenado pelo homicídio de Luís Grilo, passa os dias numa ala destinada a criminosos sexuais. O ex-amante de Rosa Grilo foi transferido para a Ala D da referida prisão e está numa cela individual, na qual passa 22 horas por dia trancado.
Tal como dá conta o CM, o espaço prisional onde o ex-funcionário judicial se encontra é dos mais pequenos da cadeia da capital (perto de 800 reclusos) e conta com somente 70 celas individuais, praticamente todas ocupadas por condenados a pesadas penas, nomeadamente de crimes de violação, abusos sexuais, ou abusos sexuais de menores.
Pandemia retirou-lhe mordomias
Nos primeiros dias de julho, após findar a quarentena obrigatória a que esteve sujeito como medida de prevenção contra a covid-19 – que o obrigou a estar fechado numa cela sem direito a visitas e sem quaisquer ‘mordomias’ –, António Joaquim iniciou um novo período de reclusão.
De acordo com o mesmo jornal, tem direito a duas horas ao ar livre, que são alternadas semanalmente: ora de manhã, ora de tarde. Em praticamente um mês de permanência na Ala D da prisão de Lisboa, o antigo funcionário da Justiça, já recebeu a visita da ex-mulher, da mãe, dos filhos e também do irmão. O advogado que o defende, Ricardo Serrano, também já o visitou. Na cela, pode ver televisão, ouvir rádio, ler e escrever.
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