O primeiro-ministro, António Costa, foi tomar o pequeno-almoço a um café em Benfica, Lisboa, para dar um sinal de confiança nesta segunda fase de desconfinamento.
No dia em que escolas, lojas e restaurantes reabrem portas, António Costa decidiu tomar o pequeno-almoço na espalanda de uma conhecida pastelaria em Benfica. À entrada do estabelecimento, confessou as «saudades de vir tomar um cafezinho sentado na esplanada». «Ainda por cima o tempo está a ajudar», referiu, bem disposto.
O primeiro-ministro deixou uma mensagem de confiança aos portugueses. «Depois de não nos termos deixado vencer pelo vírus, não nos podemos deixar-nos vencer pela cura», disse.
«Se seguirmos as regras, podemos ir recuperando a nossa liberdade»
«Os restaurantes e cafés não estão a abrir de qualquer forma. Neste caso, tem logo à entrada os dispensadores que nos permitem a desinfeção e acrílicos na mesa para que ninguém se contamine», afirmou.
Reiterando que ainda «não podemos voltar à vida como estava em fevereiro, sabendo que o vírus continua aqui», António Costa referiu, contudo, que a partir de hoje é possível recuperar uma «certa liberdade».
«Não é essencial estarmos em casa, a não ser quem está doente ou quem esteve em contacto com alguém contaminado e, por isso, está isolado. Se seguirmos as regras, podemos ir recuperando a nossa liberdade», apontou.
António Costa refere ainda que é compreensível que todos tenham receios e até ele não é mais corajoso, no entanto, «depois de não nos termos deixado vencer pelo vírus, não podemos deixar-nos vencer pela cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela».
Após a visita, o primeiro-ministro partilhou a ‘experiência’ na sua conta oficial de Instagram. «Voltar aos poucos à normalidade é também podermos usufruir de um café numa qualquer esplanada ou estabelecimento. Foi o que fiz, logo pela manhã, numa pastelaria em Lisboa, já devidamente equipada com dispensadores de álcool gel, acrílicos separadores e máscaras. Se continuarmos todos parados sobrevivemos à doença, mas podemos não sobreviver à cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela», pode ler-se.
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Texto: Inês Neves; Fotos: reprodução Instagram
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