Ângelo Rodrigues
Dias difíceis após nova operação: “Veia estropiada com tanto antibiótico”

Nacional

Ângelo Rodrigues continua numa cama de hospital a recuperar de mais uma operação à perna esquerda. O pós-operatório não tem sido fácil: “Veia estropiada com tanto antibiótico”.

Dom, 26/06/2022 - 10:21

Ângelo Rodrigues continua internado no hospital, onde recupera da 12 operação à perna esquerda. O ator já tinha feito saber que o pós-operatório não está nada fácil, mas tem usado o bom humor para encarar a situação. Através da rede social Instagram, Ângelo Rodrigues voltou a mostrar-se deitado na cama do hospital. Em tom de brincadeira, escreveu:

“Considerações que pouco acrescentam ao Mundo: o artefacto que sai da minha cabeça sugere que no dia do juízo final me barrarão a entrada no Paraíso. O braço ao peito não é para cantar o hino nacional, é para proteger a veia estropiada com tanto antibiótico. Estou com demasiado tempo livre para escrever estas m*rdas”.

Recentemente, Ângelo tinha dado conta que a intervenção cirúrgica anterior tinha tido um pós-operatório também ele “chato”. Após várias complicações, os médicos decidiram fazer nova operação. O ator passou os últimos dois meses com um dreno na perna esquerda.

Recorde-se que Ângelo Rodrigues teve uma infeção muito grave na perna que o deixou em risco de ser amputado e também em risco de vida. Tudo aconteceu a 26 de agosto de 2019. Ângelo Rodrigues deu entrada nas urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde ficou internado cerca de dois meses. Alegadamente, a infeção grave foi causada por uma injecção de reposição hormonal. Os médicos foram obrigados a colocá-lo em coma induzido.

 

Ângelo Rodrigues: “Tiveram de abrir o meu corpo todo”

Num documentário produzido pela SIC, e exibido um ano após a pior fase da vida de Ângelo Rodrigues, o ator relatou todo o drama que viveu quando esteve entre a vida e a morte. “Tiveram de abrir quase metade do meu corpo, tenho uma cicatriz que vai desde o topo da perna até quase ao gémeo. Tiveram de abrir o meu corpo todo, porque o tecido necrosado era tanto… Fiquei com pouco coisa a mais do que osso ou pele”, disse.

Com o estado de saúde considerado muito grave, os médicos ponderaram amputar-lhe a perna. Esteve internado nos cuidados intensivos, com várias falências, nomeadamente cardíaca e hepática. “Durante os quatro dias em que estive em coma, há uma imagem muito clara na minha cabeça. Eu estava num corredor escuro como se tivesse sido abandonado na escuridão. Sentia uma pressão na minha boca como se tivesse um anzol e no local havia portadas e elas abriam e fechavam, abriam e fechavam constantemente e eu só pensava: ‘A vida é só isto, a vida é suposto terminar aqui’”, recordou emocionado, no mesmo documentário.

Texto: Ricardina Batista; Fotos: D.R

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