Alexandra Almeida
Ex­‑mulher de Dias Loureiro reencontra o amor ao lado de Mateus Silveira, 20 anos mais novo

Nacional

Alexandra Almeida, ex­‑mulher de Manuel Dias Loureiro, reencontrou o amor ao lado do empresário brasileiro Mateus Silveira, 20 anos mais novo: “O casamento vai ser este verão”

Sáb, 08/06/2019 - 9:56

Foi amor à primeira vista. Alexandra Almeida, de 52 anos, e Mateus Silveira, de 31, estão juntos desde o momento em que se conheceram num restaurante em Lisboa. Foi no final de agosto de 2017 e, na altura, a antiga responsável de marketing estava a separar­‑se de Manuel Dias Loureiro, após 14 anos de relação, oito dos quais de casamento com o advogado e político. Pela primeira vez, a também tradutora estava a viver em Lisboa quando conheceu o brasileiro do Rio Grande do Sul, criado em Florianópolis, que lhe conquistou o coração. Já Mateus Silveira vivia pela segunda vez na capital portuguesa, há menos de um ano, quando conheceu Alexandra. O gestor de eventos estava na ocasião a separar­‑se de uma italiana, depois de alguns anos de casamento. 

Juntos desde então, no início deste ano abriram as portas do Sublime, o mais recente restaurante em Campo de Ourique, em Lisboa. Um projeto a dois, para o qual a ex­‑mulher de Dias Loureiro confessa contar com os conhecimentos e a experiência do namorado, que tem uma empresa de organização de eventos no Brasil. “Queria uma palavra que desse em português e inglês e, por sorte, como me disse uma amiga, escreve­‑se exatamente da mesma forma em francês. Queria um espaço simples, mas bonito e onde a qualidade da comida fosse sublime”, conta esta mulher, de 51 anos, que tem toda uma vida ligada à área de marketing de uma empresa de aviação privada e a trabalhos de tradução. Foi neste novo espaço que o casal recebeu a VIP e partilhou a sua história de amor. 

VIP – Como se conheceram?
Alexandra Almeida (AA) – Nós conhecemo­‑nos em Lisboa. Por ironia do destino, foi na altura em que eu estava a sair de casa para me divorciar [agosto de 2017]. Tinha de ser, estava destinado! E depois correu tudo bem. Estamos juntos desde então e estamos lindamente. O Mateus também se tinha separado. São aquelas coisas… O que tem de ser é e não vale a pena dar grandes voltas. Quando as coisas têm de acontecer, acontecem. Por isso é que, agora, também não me preocupo muito com a diferença de idades. Está sempre na minha cabeça, é certo, mas na relação anterior eu tinha feito planos para o resto da vida e, de repente, as coisas não seguiram nesse caminho e evoluíram em sentidos diferentes do que tinha planeado, por isso, agora, já não estou muito preocupada. Agora, vou fazer um pouco como o Mateus – vou aproveitar. Estamos bem, estamos felizes, complementamo­‑nos. É uma coisa mais leve, é uma relação mais leve.

Há quanto tempo se divorciou?
Separei­‑me em agosto de 2017 e o divórcio saiu em outubro do mesmo ano.

Mantém uma relação de amizade com o seu ex­‑marido?
Não. Foi mesmo um corte total. Estivemos juntos 14 anos. Foi uma relação vivida sempre com grande discrição. Começámos no final de 2003 e estávamos casados no papel desde março de 2009. Estivemos juntos muito tempo, por isso pode ser que, com o tempo, se retome uma relação de cortesia. Eu gostava. 

Não tiveram filhos.
Não tivemos filhos. Ele tem filhos e netos, mas não tivemos filhos em comum. Eu não tenho filhos, gostava, mas não tenho. 

Está a viver uma nova fase da sua vida.
Sim! Mudei tudo. É tudo novo, tudo diferente. Mudei­‑me para Lisboa – nunca tinha vivido em Lisboa –, mudei de profissão. Mudou o ritmo de vida, foi uma mudança total. Um novo começo e uma nova vida. O que faço agora nada tem a ver com o que fazia antes, mas é muito giro. Gosto da interação com os clientes. Gosto imenso de falar com eles, já o Mateus é mais tímido, fica mais atrás do balcão. 

Como se dividem nas tarefas?
Fazemos tudo. Estamos sempre no restaurante – já sabíamos que ia ser uma prisão, que ia ser assim. E contamos também com a ajuda de uma equipa ótima. 

Como é que decidiram abrir um restaurante?
Andávamos à procura de um projeto comum. Íamos almoçar várias vezes ao espaço que agora é o Sublime – moramos aqui ao pé – e, um dia, passámos e a porta estava fechada. E é uma área de que gosto bastante, a restauração. É uma área onde o Mateus já tinha experiência, e decidimos optar por isto. Ainda estamos a fazer clientela, porque abrimos só em janeiro e temos grande concorrência aqui à volta. 

É hoje uma mulher diferente?
Sou! É assim, verdade seja dita, eu fui muito feliz com o meu ex­‑marido. Nós fomos muito felizes juntos, mas, infelizmente, depois a relação evoluiu em direções opostas, acontece. Uma pessoa pensa que se casa para toda a vida, e depois as coisas, infelizmente, acontecem de outra forma. Fazemos planos e planos, e depois os planos vão por água abaixo, e foi isso que aconteceu. Nada mais do que isso. E na altura em que me separei, por estranho que pareça, quando tomei a decisão de me separar, não estava a pensar em estar com ninguém, nem estava à procura de ninguém. O Mateus surgiu­‑me mesmo por sorte, porque tinha de ser. Apanhou­‑me ali naquela fase e correu bem. Foi sorte, foi uma conjugação de fatores, alguma coisa que o mandou vir ter comigo, e encontrámo­‑nos. 

Como aconteceu vir para Portugal?
Mateus Silveira – Vim para cá porque era casado com uma italiana. Conhecia­‑a no Brasil e vivemos lá durante algum tempo, mas depois viemos viver para Portugal com a família dela. Contudo, não deu muito certo e foi cada um para o seu lado, e eu regressei ao Brasil, mas depois voltei para me divorciar e, meses depois de ter voltado, cruzei­‑me com a Alexandra dentro de um restaurante e o santo bateu! E a gente se começou a conhecer melhor, virou amizade e hoje já estamos praticamente casados. Gosto muito de Portugal, gosto mesmo muito, e por isso quis ficar. Não pretendo ir embora, e se for de volta ao Brasil, levo a Alexandra comigo.

O que é que, para si, foi mais difícil nesta adaptação a Portugal?
O mais difícil é a relação do serviço público com o estrangeiro, mas fora isso é tudo parecido com o Brasil. Afinal, fomos colonizados pelos portugueses. 

Do que é que mais gosta em Portugal?
A segurança aqui é demais, a beleza da cidade, do País, as mulheres portuguesas são mais recatadas, mas agora também já encontrei o meu porto seguro.

O que é que o Mateus trouxe de novo à sua vida?
AA – Trouxe mais animação – é 20 anos mais novo do que eu –, é mais enérgico, é mais alegre, mais jovial. Para ele está sempre tudo bem, é uma pessoa muito bem­‑disposta e cheia de energia para trabalhar – trabalha imenso. Confesso que não aguento estar todos os dias no Sublime até à meia noite, e ele aguenta. E depois, no dia seguinte, ainda vai treinar de manhã. Por isso é que digo que, sem ele, não conseguia levar isto para a frente. Seria impossível. O Mateus trouxe­‑me alegria, animação. É diferente, ele é brasileiro. Nós, os portugueses, somos mais sombrios, mais sérios. Ele é mais bem-disposto, mais descontraído, mais alegre, não tem nada ver.

Os 20 anos que os separam preocupam­‑na? Pensa nisso?
AA – É uma coisa que está sempre presente na minha cabeça porque começo a pensar como vai ser daqui por 20 anos… Eu vou parecer muito mais velha do que ele, mas em termos práticos, agora, não noto nada, porque de cabeça não sou uma pessoa velha, antiquada, com traumas, nem nada disso. E ele, com os seus 31 anos, é um homem adulto. Não é um miúdo de 30 anos, que anda aí na brincadeira e não sabe o que há­‑de fazer. Ele já tem tudo muito bem estruturado, sabe o que quer fazer, e na verdade, nesta fase, não se nota nada essa diferença. Agora, daqui a 20 anos não sei, mas até lá ainda falta.

Da parte da sua família sentiu alguma resistência? Depois de um casamento com alguém 15 anos mais velho, apaixonou­‑se por um homem 20 anos mais novo.
AA – Não, não senti nada. Na rua, as pessoas mais velhas é que olham, mas é por causa da diferença de cor, branco com negro, não pela idade. De resto, já ninguém liga. 

Têm planos para casar?
AA – Sim, temos! Já metemos os papéis para fazer a marcação do casamento. Seguramente, o casamento vai ser este verão. 

Como será a cerimónia?
AA – Será simples, só nós os dois, testemunhas e mais nada. E depois fazemos um jantar no Sublime, com amigos. 

E a lua-de-mel?
AA – Não temos tempo para isso. A lua­‑de­‑mel será a trabalhar. Celebramos depois para o ano, quando o restaurante já estiver encaminhado.

Quem pediu quem em casamento?
AA – Foi uma ideia comum. Quer dizer, a primeira vez que falámos em casamento foi o Mateus que perguntou se eu não queria casar com ele. Mas, na altura, ele ainda estava a tratar do divórcio dele. Eu disse que sim, mas que convinha que se divorciasse primeiro (risos). A ex­‑mulher estava a pôr­‑lhe problemas para assinar os papéis. Eu já estava divorciada quando ele me fez essa proposta. 

Foi amor à primeira vista?
AA – Foi mesmo! Não acreditava muito nisso, mas foi, e depois foi uma coisa que foi crescendo, porque o Mateus, realmente, é um homem tão positivo. Mesmo na fase inicial do restaurante, em que estivemos vários dias completamente vazios, porque as pessoas não conheciam e eu desesperava, ele dizia que tinha de ter calma, que era normal. Mas eu só pensava nas contas para pagar, na renda, nos empregados… E ele esteve sempre otimista. E, agora, todos os dias temos mais clientes, e os clientes voltam e estão bastante satisfeitos. Por isso, agora, o próximo passo é o casamento e uma festa no restaurante.  

Texto: Célia Esteves; Fotos: José Manuel Marques; Produção: Elisabete Guerreiro; Maquilhagem: All About Makeup 

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