A Covid-19 veio mudar a saúde e o mundo bem mais do que aquilo que os pessimistas (ou otimistas, dependente do ponto de vista) esperavam. Um exemplo flagrante tem a ver com o trabalho. Antigamente, uma “gripezinha” não nos tirava do trabalho e quem o ousasse fazer era muitas vezes apelidado de “fraquinho” ou até acusado de estar a fazer fita para escapar às suas obrigações. A verdade é que agora se dá muito mais valor ao perigo de contagiar os outros. E o teletrabalho veio ajudar nisso.
Com o teletrabalho podemos, à partida, trabalhar doentes. Não faltam casos de pessoas que contraíram o vírus e que, confinados, com sintomas menores, continuaram a trabalhar. E, claro, isso aplica-se, agora, a outros tipos de doença. Mas a verdade é que é um mau princípio. O tema, trabalhar em casa doente (presenteísmo), foi alvo de um estudo publicado no Journal of Occupational Health Psychology.
Saúde: Conheça as razões pelas quais não deve trabalhar doente
“Ainda que pareça uma boa ideia, trabalhar doente para cumprir os objetivos, isso tem repercussões no desempenho dos trabalhadores à distância no dia seguinte”, explica o psicólogo Wladislaw Rivkin do Trinity College Dublin, na Irlanda, citado pelo Science Alert.
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Fotos: D.R.
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