Uma carreira atípica, a de António Pelarigo, que faz com que grave agora o segundo disco, aos 61 anos, vinte anos depois do primeiro, Negro Xaile.
Fado no seu estado mais puro, cantado por prazer e com devoção, no ambiente que sempre prezou: ao lado de amigos. Tanto na sua casa típica, numa aldeia piscatória perto de Santarém, onde as suas noites de “petiscos e faduchices”, como lhes chama, atraem muitos amigos há mais de três décadas, como no estúdio do amigo José Cid, responsável por este regresso aos discos.
O lançamento deste novo CD, em nome próprio, é já no próximo dia 23, no Convento de São Francisco, em Santarém, e António Pelarigo, homem rude, do campo, que trocou uma grande carreira pelo trabalho na lezíria, emociona-se ao descrever este seu regresso aos discos: “Claro que gostava de ter mais gravações, mas optei sempre pelo trabalho e deixei o fado de lado. Deixei correr o tempo. Somos novos e pensamos sempre que amanhã retomamos. Mas, depois, o tempo passa e nem damos por isso…”
Texto: Luís Peniche; Fotos: Bruno Peres
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