O casamento foi no Rio de Janeiro. A noiva é uma princesa e o noivo é um aristocrata escocês. Por isso, o casamento de Amélia d’Orléans e Bragança com Alexander James Spearman misturou tradições europeias e brasileiras.
À cerimónia religiosa, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, assistiram 300 convidados de toda a Europa e do Brasil. António, o pai da noiva, é um príncipe brasileiro e Christine, a mãe, é princesa de Ligne, uma das famílias mais importantes da Bélgica.
Embora tenha nascido em Bruxelas e trabalhe em Londres, com o marido, Amélia fez questão de casar no país do qual é princesa. A noiva, que renunciou ao título para se casar, usou um vestido da estilista Emilia Wickstead e uma tiara de diamantes da família da mãe. O véu de renda pertenceu à sua avó, a princesa Maria-Elizabeth da Baviera.
Portugal fez-se representar pelos primos Bragança. Embora D. Duarte não tenha podido comparecer, D. Isabel e os três filhos fizeram questão de ir ao Brasil. O dia era de festa, mas na memória dos pais da noiva estava (igualmente) a lembrança do príncipe Luiz, o filho que morreu em 2009, na sequência da queda do avião que o levava do Rio de Janeiro para Paris, em pleno Oceano Atlântico.
Texto: Mônica Soares com Alberto Madeira Miranda; Fotos: Jorge Ribas/Divulgação e Point de Vue
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