A edição internacional do New York Times tem como capa um burro mirândes, que seria em qualquer outra situação um motivo de orgulho para Portugal. No entanto, esta capa não fala bem da raça de jumento em causa, nem tão pouco do país, ou dos portugueses.
“Não é fácil ser um burro hoje em dia” é a frase de abertura do artigo em que “burro” é sinónimo de “potuguês”.
Segundo o International New York Times os burros são como os portugueses pois foram úteis e necessários no passado e são agora desnecessários. Além disto, ambos vivem de subsídios.
“O destino do burro veio a assemelhar-se ao dos seus homólogos humanos no interior da Europa em dificuldades: ameaçados pela população em declínio e dependentes dos subsídios da União Europeia para sobreviverem”, diz o autor do artigo Raphael Minder.
Outro motivo de comparação usado entre o burro mirândes e o povo português é a desertificação do interior. “Como os jovens continuam a deixar as áreas rurais e a deslocar-se para as cidades, os burros estão a ser ameaçados também porque os onze agricultores que cuidavam deles estão a ficar velhos demais para o continuar a fazer”, ironiza o International New York Times.
Contudo, há algo de que o autor se esquece. O leite de burra era já usado por Cleópatra e hoje em dia há muitos cremes que usam este ingrediente mágico, cheio de ingredientes que promovem a produção de colagénio e tornam assim a pele mais jovem, da forma mais natural possível. Também são feitos sabonetes com leite de burra e são assim naturais e delicados para a pele. Os burros estão muito longe de serem desnecessários, tanto para a biodiversidade como para Portugal, como para o mundo.
Texto: Carlota Arantes: Foto: Pedro Simões
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