Um ano depois de ter sido criada, a associação sem fins lucrativos Corações Com Coroa continua a ser o projeto que põe um sorriso na cara a Catarina Furtado e a toda a família da apresentadora, que faz questão de a apoiar neste desafio.
“A família tem um envolvimento muito grande na CCC. Na associação somos sócios e apoiantes. É muito bom estar aqui e acompanhar a Catarina na concretização do seu sonho”, diz a mãe, Helena Furtado, que foi uma das mais atentas na II Conferência da CCC, consagrada ao tema Como Se Esconde a Desigualdade em Portugal, e que aconteceu a 15 de outubro, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Neste dia iniciava-se um novo ciclo de ação da CCC: a entrega dos prémios de Comunicação pelos Direitos Humanos, Cidadania e Desenvolvimento, que galardoaram peças jornalísticas no âmbito dos Direitos Humanos.
“Este é um momento de grande reflexão sobre a desigualdade de oportunidades em Portugal e culmina com este prémio, que vai ser continuado. Acho que é fundamental também para os meios de comunicação terem estas temáticas nas suas agendas. Se não forem informadas, as pessoas não podem ter uma ação cívica responsável e participativa”, explica Catarina Furtado, que adianta que se esforça, juntamente com o marido, João Reis, para passar valores cívicos aos filhos, Maria Beatriz e João Maria.
O ator confirma: “Claro, se bem que as crianças dispersam-se facilmente porque há muita informação. Mas nós tentamos criar regras. Acho que eles, por força da família que têm, revelam muita consciência social.” De facto, Catarina Furtado sempre mostrou interesse pelos assuntos dos direitos civis e humanos.
“Ela começou aos nove, dez anos a fazer voluntariado numa escola onde eu dava aulas a crianças com necessidades especiais. Ela fazia os tempos livres e desde cedo habitou-se a isso. O pai [Joaquim Furtado], no fundo, também mostrava um bocado disso, através dos trabalhos de jornalismo que sempre fez. Acho que tem a ver com o ADN e com o que se aprende na vida”, explica a mãe, Helena, com muito orgulho. O pai, claro, também não nega a sua influência naquilo que a filha hoje é.
“Os valores que ela no fundo defende, e que estão aqui explanados, são valores que ao longo da vida lhe fomos passando. Se assim foi, eu fico contente. Aliás, sou um pai muito orgulhoso”, refere o jornalista, a quem coube um papel muito importante nesta entrega de prémios, uma vez que era o presidente do júri.
“Para mim, esta é uma oportunidade, porque eu estava aqui como jornalista, mas também como alguém que se preocupa com estas causas. E podê-lo fazer numa associação criada pela minha filha, obviamente, é um orgulho muito grande. Esta é uma iniciativa que projeta o nome da associação.”
Catarina Furtado aproveita para agradecer o apoio da família na CCC. “Cada um dá o que tem e eles tinham de estar cá, claro. Foi fácil mobilizar a família para esta causa. Eu acredito plenamente na educação. Eu sou filha de quem sou, os valores estão cá passados, a missão tem a ver com quem sou. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Eu acredito plenamente nisto”, remata, com um sorriso de quem está a tentar mudar o Mundo, realizando o seu próprio sonho.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Nuno Moreira
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