Um agente da PSP na reforma abalroou um carro da GNR e provocou a morte de dois militares.
O homem, de 68 anos de idade, que ia em excesso de velocidade, não conseguiu explicar por que motivo não viu a viatura da GNR, avança o Correio da Manhã. O acidente aconteceu esta terça-feira, 7 de julho, na A1 em Santarém.
O agente da PSP na reforma, que seguia ao volante do BMW, não terá acusado consumo de álcool nem drogas, mas aguarda-se os resultados das análises feitas ao sangue no hospital.
s vítimas mortais são dois jovens militares. Vânia Sofia Martins cumpria o sonho de ser GNR e Carlos Pereira esperava o nascimento do primeiro filho.
Vânia Martins sonhava ser militar da GNR
A cabo Vânia Martins, de 30 anos de idade, sonhava ser militar da GNR. De acordo com o mesmo jornal diário, a jovem cresceu na aldeia de Moitas, em Proença-a-Nova e chegou a trabalhar numa fábrica de peças de automóveis. Mas foi em 2013 que cumpriu o sonho de entrar para a Guarda Nacional Republicana.
Vânia Martins foi transferida para o hospital de São José, em Lisboa, devido a lesões graves na cervical. Estava em morte cerebral.
Carlos Pereira deixa namorada grávida de 7 meses
Carlos Pereira tinha 27 anos de idade e preparava-se para ser pai pela primeira vez. Namorava há vários anos com a atual companheira (filha de um antigo militar da GNR), que está grávida de sete meses, avança a mesma publicação.
O bebé será o único herdeiro dos bens deixados pelo pai e terá também direito a uma indemnização que a GNR irá pagar por se tratar de uma morte em serviço.
O valor equivale a 250 ordenados mínimos e pode chegar aos 150 mil euros. Mas depende de um processo que determine que, de facto, se tratou de um acidente em serviço e da disponibilização da verba pelo Ministério das Finanças, uma situação que poderá demorar mais de um ano.
Carlos Pereira era natural do Fundão e morreu esta quarta-feira, 8 de julho. Estava internado no hospital de Santarém, em coma induzido e ferimentos graves a nível do tórax. O corpo deverá ser libertado esta quinta-feira para que a família possa realizar as cerimónias fúnebres.
Texto: Joana Ferreira; Fotos: Facebook GNR
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