1755 diz-lhe alguma coisa?
Lisboa vai «tremer» em 2020

Nacional

Em 1755, Lisboa sofreu o maior terramoto de que há memória, que marcou e mudou a capital de Portugal para sempre. Em breve, vai existir um museu onde pode «reviver» aquele dia.

Qua, 01/08/2018 - 15:21

Tem curiosidade em perceber como foi o Terramoto de 1755? Então prepara-se porque dentro de dois anos, em 2020, Lisboa vai ter um museu dedicado à catástrofe natural. Um acontecimento que marcou e mudou a capital de Portugal. Quake – Centro do Terramoto de Lisboa foi o nome escolhido em homenagem ao terramoto.

Vai ser um híbrido entre museu e espaço de entretenimento com diversões e experiências interativas e imersivas e ficará junto ao Museu dos Coches, em Belém.

Qual o objetivo deste projeto? É que o centro funcione como um espaço turístico, do género do Madame Tussauds, em Londres e, claro, atrair milhares de turistas, mas também grupos portugueses de escolas. A Turcultur (empresa responsável pelo projeto) tem como objetivo receber 250 mil visitantes por ano e os bilhetes vão rondar os 12 euros por pessoa.

O projeto foi aprovado na Assembleia Municipal de Lisboa, no dia 19 de julho, deste ano, 2018, e o terreno foi cedido à Câmara Municipal de Lisboa durante 50 anos.

A Experiência no museu

Esta experiência acontece num cenário de Igreja. Segundo o Observador, os visitantes sentam-se em bancos «assentes numa plataforma hidráulica, sincronizada com mapeamento de vídeo, som, simuladores de odor, de fumo e de calor». Nesse momento, as pessoas conseguem assistir ao sismo e à destruição da igreja. «Na sequência dos abalos, por entre várias marcas de destruição, abre-se uma enorme racha na parede, através da qual os visitantes são convidados a fugir», cita a mesma publicação.

Os visitantes «fogem» e vão para uma sala assistir à simulação do tsunami que o terramoto de 1755 provocou. 

O museu vai ter outras salas que terão toda a informação de contexto histórico, cultural e científico sobre a catástrofe em várias línguas: português, castelhano, inglês e francês. 

Fotos: D.R.

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