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ZULMIRA FERREIRA faz tudo o que pode para atenuar as saudades do filho, o DJ EDDIE FERRER

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“Chego a ligar-lhe 20 a 30 vezes por dia”
Zulmira Ferreira não consegue viver sem a companhia de Eduardo. A mulher do treinador do FC Porto assume-se uma “mãe galinha” que “chega a ligar 30 vezes por dia” ao filho.

Sex, 30/04/2010 - 23:00

Zulmira Ferreira não consegue viver sem a companhia de Eduardo. A mulher do treinador do FC Porto assume-se uma "mãe galinha" que "chega a ligar 30 vezes por dia" ao filho.

VIP – Que memórias guardam do Dia da Mãe?
Eduardo Ferreira – Sempre foram dias especiais. Recordo-
-me de fazer peças de artesanato na escola, para lhe oferecer.
Zulmira Ferreira – Guardo, religiosamente, todas as prendas que ele fez.

Como vai ser este ano?
EF
– Não tenho a certeza de que poderei estar com a minha mãe devido à minha agenda profissional.
Perante essa impossibilidade quer aproveitar para fazer uma declaração pública de amor à sua mãe?
EF – A minha mãe sabe que não é necessário estar presente diariamente na vida dela. O amor, o carinho e a ternura não diminuem por isso.
ZF – E que sou a melhor mãe e a mais bonita (risos).

Qual a maior surpresa que já fez à sua mãe?
EF – Fiz uma viagem de 600 km para ir jantar com ela.

O Eduardo foi o grande responsável por se ter apaixonado pelo seu marido. Costumam recordar esse episódio no Dia da Mãe?
ZF
– Sim. Costumo dizer que o meu filho foi o cupido da minha relação.

É complicado ser mãe de um filho que tem uma profissão que o obriga a estar longe de casa, tal como acontece com o marido?
ZF
– Não é fácil, mas consigo gerir as situações. Consigo fazê-lo de forma simpática, mesmo em relação ao Eduardo, que muitas vezes não acha graça à minha presença como mãe. Chego a ligar-lhe, sem exagero, 20 a 30 vezes por dia (risos).
EF – Só atendo três (risos).

No início foi mais difícil?
ZF
– Sempre estive ao lado do meu marido e do meu filho. Acabei por ser o pilar da família e fiz e faço questão de estar sempre presente. Toda a logística das nossas vidas é centrada em mim (risos).

Qual o segredo para facilitar essa gestão?
ZF
– No fundo, são os muitos anos que tenho de casamento e a nossa vivência. Em relação ao Eduardo foi mais complicado, porque fui sempre uma mãe galinha, sufocava-o. Acabei por ser com ele o que os meus pais foram comigo, um pouco castradora.

Gostava que o seu marido continuasse a ser o treinador do FC Porto?
ZF – Posso dizer que gosto muito da cidade do Porto e do Norte. O meu marido é nortenho, por isso, estamos em casa.

Caso o futuro possibilite uma nova aventura no estrangeiro para Jesualdo Ferreira, irá acompanhá-lo?
ZF – Já tenho a mala feita. A minha mala está sempre feita para acompanhá-lo (risos).

Já passou por fases complicadas, mas mantém sempre um sorriso contagiante…
ZF – É o meu lema. É um dos segredos para atravessar as fases menos positivas que já vivi.

Imagina-se a ser pai e casar em pouco tempo?
EF – Quando acontecer (risos).

Que balanço faz dos anos que leva enquanto DJ?
EF – Sinto-me satisfeito pelo meu percurso, apesar de querer sempre mais. Orgulho-me de tocar um pouco por todo o País e de já ter actuado em alguns dos melhores clubes do Mundo. Agora, é continuar a trabalhar para chegar mais longe.

Gosta da profissão do seu filho?
ZF – Não (risos). Foi uma luta titânica, porque nunca o apoiei. Só há pouco tempo é que percebi que não havia nada a fazer.

Qual era o seu receio?
ZF – Fui muito castradora. Ele tinha jeito para o futebol, teve a oportunidade de ir para vários clubes e como nunca foi amante dos estudos, tive medo que o futebol fosse prejudicar a escola. Depois, começou a paixão pela música, mas posso dizer que nunca lhe comprei nada.
EF – O Jesualdo foi mais compreensivo.
ZF – Nas minhas costas comprava-lhe material (risos).
EF – Ele percebeu a minha paixão pela música porque também tem uma, que é o futebol. Tenho que lhe agradecer.

Tem estado em estúdio. O que pode adiantar sobre o seu novo projecto?
EF – Mudei o meu nome artístico. Este trabalho é o espelho da nova imagem, pois não editei nada enquanto Eddie Ferrer.

Quem quiser vê-lo actuar, onde deverá deslocar-se?
EF
– Na Companhia, na Covilhã, onde sou um dos DJs residentes. Quero deixar uma palavra de apreço ao Rui Cardoso, que teve a coragem de construir um espaço de excelência e de apostar em mim.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Paulo Lopes

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