Zé Pedro
Saúde do guitarrista dos Xutos & Pontapés preocupa

Famosos

Os Xutos & Pontapés terminaram este sábado, dia 4, a digressão de 2017, com um concerto no Coliseu dos Recreios, onde ninguém ficou indiferente à debilidade de Zé Pedro.

Dom, 05/11/2017 - 14:18

Magro, frágil e com má cara, mas sempre com muito amor à música e aos fãs. Assim se apresentou Zé Pedro, mítico guitarrista dos Xutos & Pontapés no concerto que este sábado, dia 4 de novembro, encerrou a digressão de 2017 da banda. «Fiz uma beca de força e lá fui eu… dei comigo aos pulos no palco do Coliseu….», escreveu o músico numa publicação na sua página de Facebook como legenda de uma foto de um Coliseu dos Recreios ainda vazio. Mas que encheu…

Foi numa sala lotada, que a banda subiu ao palco. Mas, desta vez, o tema das conversas entre os fãs não era o repertório do grupo, mas sim o estado debilitado de Zé Pedro. A ovação para a atuação do guitarrista foi geral e era percetível a esperança de todos de que esta não tenha sido a última atuação do artista. 

Esta tournée teve mais de 20 datas e esteve em risco de não ir até ao fim. Num texto que escreveu no jornal Expresso, Tim confessava isso mesmo. «O concerto deste sábado marca o fecho da tour de 2017, mas no início não sabíamos se a saúde do Zé Pedro ia aguentar o esforço necessário; esta incerteza marcou a digressão, mas graças aos deuses e ao ânimo do Zé tivemos grandes concertos por todo o país, e ele só não tocou em Toronto por imposição nossa», explicou, adiantando ainda que o espetáculo foi «montado para, de alguma forma, proteger a saúde do Zé (e a nossa) com um pequeno espaço acústico no meio para recuperar o fôlego».

Hepatite C e transplante de fígado

O guitarrista sofre de uma doença hepática há vários anos. Foi em 2001 que Zé Pedro descobriu que sofria de Hepatite C, doença que lhe ia tirando a vida e que o obrigou a um transplante de fígado, em 2011. A operação correu bem e o guitarrista passou a ser a cara visível da maleita.

«Temos de alertar! Felizmente, agora é uma doença perfeitamente tratável… É importante alertar para o rastreio, é bom falar, lembrar, para que as pessoas não tenham medo de ser confrontadas com o diagnóstico», disse à imprensa durante a apresentação do livro «Fintar a Morte, Celebrar a Vida», da autoria da jornalista da SIC Ana Paula Almeida, em junho de 2016.

Na ocasião, o músico partilhou ainda os cuidados que era obrigado a ter no dia a dia: «Tenho mais atenção por causa do transplante do que diretamente por causa da hepatite C, cujo vírus consegui aniquilar. O fígado novo dá-se bem comigo e eu com ele, temos uma ótima cumplicidade e o meu corpo aceita-o bem».

Infelizmente, as circunstâncias parecem tê-lo traído e atirado de volta para um mau momento a nível de saúde. A VIP, tal como todos os fãs que ontem estiveram no Coliseu dos Recreios – onde temas míticos se misturaram com cantigas novas como Alepo, Mar de Outono e Sementes do Impossível -, faz uma ovação de pé a Zé Pedro e deseja as rápidas melhoras a uma das figuras incontornáveis do panorama musical português.

Veja na galeria de imagens o percurso profissional de Zé Pedro.

 

​Fotos: DR

 

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