Lisboa
Vive a magia das Marchas Populares

Famosos

Avenida da Liberdade encheu-se de festa na noite de
Santo António. A marcha vencedora foi a de Alfama

Qui, 20/06/2013 - 23:00

É uma das noites mais típicas da cidade de Lisboa e uma das mais esperadas pelos lisboetas. Afinal, de 12 para 13 de junho, o bairrismo sai à rua e com ele as Marchas Populares, que desfilam animadamente durante horas, ao longo da Avenida da Liberdade. Muita cor, música, animação, “muito arquinho e balão” e muitos manjericos conferem a esta noite de festa uma aura emblemática.

Este ano, a marcha vencedora da 81.ª edição do concurso foi a do bairro de Alfama, que destronou o Alto do Pina, que tinha ganho a competição nos últimos dois anos e que, desta vez, ficou em segundo lugar. A terceira posição do pódio foi entregue ao coletivo da Bica.

As Marchas Populares são avaliadas com uma pontuação de 0 a 20 nas categorias de Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor Composição Original e Desfile da Avenida, e em dois momentos distintos. Primeiro, numa apresentação que aconteceu no MEO Arena, antigo Pavilhão Atlântico, e só depois na noite de Santo António, na Avenida da Liberdade.

No final da noite mais longa do ano em Lisboa, os padrinhos de Alfama – o apresentador João Paulo Rodrigues e a fadista Raquel Tavares – eram o espelho da felicidade. Especialmente o humorista, já que esta foi a sua estreia nesta festa de homenagem a Santo António. “Esta noite tem um gosto especial. Fui muito bem recebido em Alfama e já sou um natural de Alfama com muito orgulho”, comentou o apresentador de 'Não Há Bela sem João', da TVI, que apesar de morar no norte do País, nasceu na capital.

Mais triste ficaram os padrinhos do Alto do Pina, Joaquim Monchique e Filipa Cardoso, que contavam levar o “tri” para o bairro. O evento foi transmitido em direto pela RTP, numa emissão conduzida por José Carlos Malato, Tânia Ribas de Oliveira e João Baião. Para além dos telespectadores que assistiram ao programa do primeiro canal confortavelmente em casa, foram cerca de 150 mil os portugueses que saíram à rua e viram a parada ao vivo na Avenida da Liberdade.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Paulo Cordeiro

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