Filipa Gonçalves
“Tenho um grande instinto maternal”

Famosos

Feliz por entrar no programa ‘Splash!’, Filipa Gonçalves adorava casar e adotar

Qui, 06/06/2013 - 23:00

Está radiante com o convite para participar no 'Splash!' e, apesar de ter vertigens, garante que vai dar o seu melhor. Aos 33 anos, Filipa Gonçalves diz que vive, cada dia, momentos de felicidade e que aprendeu a saborear cada instante. O seu conceito de vida ideal? Voltar a apaixonar-se, casar e adotar um casal de gémeos.

VIP – O que espera da sua participação no Splash? Está preparada para saltar?
Filipa Gonçalves – Não sei se saltarei da prancha de dez metros, de cinco ou da de três. Eu tenho medo das alturas, portanto, dez metros, para mim, é assustador, mas vou tentar tudo o que me for proposto. Nada é impossível. Tentarei sempre ultrapassar aquilo que me for proposto, porque sou aventureira e gosto de superar desafios.

Está nervosa?
Estou a preparar-me bastante. Faço diariamente ginásio, faço uma alimentação equilibrada, faço meditação… Quando me entregam um projeto entro de corpo e alma, porque quero dar o meu melhor. Estou um bocadinho nervosa, mas vou combater isso com ioga e meditação. Nós somos capazes de tudo, apesar de pormos entraves a nós próprios. Portanto, estou segura de que o nervosismo que vai passar, na altura.

Quando descobriu a meditação?
Sempre fui uma pessoa muito ligada à espiritualidade, de alguma forma, e quando comecei a meditar percebi que era bom para o físico e para a mente, porque é muito útil para descarregar energias. Experimentei um dia que tive uma aula de ioga e é fantástico, porque nos permite esvaziar completamente a mente, coisa que eu não sabia que era possível, e, portanto, permite estar bem fisicamente, mentalmente e espiritualmente.

Teve vários momentos difíceis na sua vida. Sente que se tivesse descoberto mais cedo esta forma de ver a vida teria sido mais feliz?
Sem dúvida. A Filipa que está aqui hoje é completamente diferente. S empre tive muita personalidade e muita garra, mas muitas vezes ia-me abaixo psicologicamente. Se tivesse descoberto antes esta forma de estar na vida, teria poupado muitas lágrimas e muito sofrimento a mim mesma.

Portanto, hoje em dia considera-se uma mulher feliz?
A felicidade é feita de momentos e eu todos os dias tenho momentos de felicidade. E aproveito as coisas que a vida me dá, que é estar com os meus amigos, com a minha família, o mar, o sol. Tento tirar o melhor proveito de cada pequena coisa, porque são os pequenos momentos que nos preenchem.

E o coração, está preenchido?
Nesta fase, não, mas quem sabe se, entretanto, as coisas não mudam… procurou-me alguém do passado e vamos ver como é que as coisas se desenrolam.

Então o passado não é, necessariamente, assunto encerrado?
No capítulo do amor não, porque se encontramos uma alma gémea é muito complicado desligarmo-nos disso.

E já a encontrou?
Eu acredito que, no decorrer da vida, podemos encontrar mais do que uma alma gémea e acho que esta é uma delas. Vamos ver como corre, mas estou disposta a dar uma segunda oportunidade.

Gostava de casar?
Sim, daqui a dez anos imagino-me casada, com um casal de filhos gémeos, que teria de adotar, obviamente. Adorava ter um casal, menino e menina, ter uma vida estável e, quem sabe, trabalhar em televisão.

Casar é um sonho de criança?
Sim, mas, nesse aspeto, sou um bocado tradicional. Para mim, casar é para toda a vida; portanto, tenho de encontrar a pessoa certa porque esse é um passo muito importante, para mim.

Sente alguma mágoa por não poder ter filhos, pelo facto de ter feito a operação para ser mulher?
Não, porque há tanta criança desprotegida, há tantos bebés que precisam de um lar e, para mim, não é necessário carregar um bebé para ser mãe. O que importa são os afetos e isso é uma coisa que está cá dentro, tenho um grande instinto maternal.

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Helena Morais, Marco Fonseca

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