Ana Rita Clara
“Sou uma romântica dos tempos modernos”

Famosos

Há mais de um ano a namorar com o modelo KEVIN SAMPAIO, a apresentadora mostra-se apaixonada
Nunca foi uma menina de sonhar com o dia em que se vestiria de branco e em que, de braço dado com o pai, entraria na igreja para trocar alianças com o seu príncipe encantado. Por isso, apesar de confessar estar completamente apaixonada por Kevin Sampaio, Ana Rita Clara não pondera casar nem ter filhos, pelo menos para já.

Qui, 01/09/2011 - 23:00

 Nunca foi uma menina de sonhar com o dia em que se vestiria de branco e em que, de braço dado com o pai, entraria na igreja para trocar alianças com o seu príncipe encantado. Por isso, apesar de confessar estar completamente apaixonada por Kevin Sampaio, Ana Rita Clara não pondera casar nem ter filhos, pelo menos para já. É que, agora, a apresentadora de Mais Mulher, do canal SIC Mulher, está concentrada na carreira e no grande amor que vive.

VIP – Namora com o Kevin há mais de um ano. Como está a vossa relação?
Ana Rita Clara – Está óptima.

Casar faz parte dos planos?
Neste momento não penso nisso. Vivo o dia-a-dia e deixo que as coisas aconteçam.
Era daquelas meninas que sonhava entrar numa igreja, de braço dado com o pai, vestida de branco?
Não, confesso que nunca sonhei com isso, mas sou uma romântica dos tempos modernos.

E ter filhos? Já sente o instinto maternal?
Como qualquer mulher, gostava um dia de constituir família, mas não é algo para agora. Estou concentrada no meu trabalho e no amor que vivo.

Neste momento está a apresentar o Mais Mulher. Como está a correr?
O programa está a correr muito bem. Foi um primeiro ano com óptimos resultados, um retorno muito positivo e os objectivos cumpridos. Para mim tem sido muito gratificante assistir à fidelização e ao carinho das pessoas perante o Mais Mulher, a tudo aquilo que proporciona, e face ao meu trabalho e à minha dedicação. Estar todos os dias em directo faz-me crescer e eu fico muito feliz com isso.

Vem aí uma nova edição. Novidades?
Não quero revelar tudo sobre o que vem aí, porque conto com a presença de todos em frente ao ecrã, mas posso adiantar que já começámos com reuniões criativas e as novidades são muitas. Vamos ter um dinamismo ainda maior no programa, com novas rubricas e colaboradores, mais música, temas actuais… Estou muito entusiasmada com esta nova temporada, porque já temos uma outra consciência sobre o nosso público e queremos sempre ir ao encontro daquilo que as pessoas procuram. Todavia, também queremos inovar, trazer o factor-surpresa ao programa e conquistar novas pessoas.

O que lhe apetecia fazer depois disto? Quais as suas ambições profissionais?
O Mais Mulher é um programa onde me "sinto em casa" e procuro, ao apresentá-lo, que as pessoas sintam isso mesmo, que seja um espaço onde se sintam confortáveis, onde os temas sejam sempre interessantes e mexam com as suas vidas. Considero este formato uma grande oportunidade, no qual gostaria de estar durante muito mais tempo. Este é um formato que faz sempre sentido em televisão. Porém, gostaria no futuro de poder acumular a apresentação de outros projectos, de grande dimensão, que também me colocassem à prova.

Apresentou o Boarding Pass, que me pareceu ter sido um dos programas que mais gostou. Quais as cidades que mais a surpreenderam?
Guardo o Boarding Pass como um dos programas que mais me apaixonou fazer. Foi a comunhão perfeita entre o meu prazer de viajar, a irreverência, a liberdade na linguagem do formato e uma equipa fantástica. É claro que as cidades eram apaixonantes e tudo isso facilita a entrega, mas vivi momentos inesquecíveis. Recordo, por exemplo, Paris, Roma e Berlim. Cidades maravilhosas e tão diferentes: a Cidade Luz representa o charme, o requinte; Roma o cinema e a História; e Berlim dá espaço para todas as culturas e vontades, pressente-se a irreverência.

Culturas diferentes permitem-nos crescer e aprender. Deu para viver experiências marcantes? Pode partilhar alguma connosco?
Sim, vivi experiências únicas. Foram seis cidades que representam formas de estar e de pensar que nos põem em causa. Para mim, é essa a magia do viajar. No programa, por exemplo, tive de provar todo o tipo de sabores e bebidas. Descobri o que é apreciar caril de cordeiro ou cerveja de lima. Tive depois outras experiências muito marcantes, como tocar no Muro de Berlim e experimentar os óculos da Yoko Ono, dos anos 60, emocionar-me no Panteão (Roma)… Enfim, momentos únicos dos quais guardo muitas recordações e saudades.

É socióloga de formação. Como surgiu a sociologia na sua vida?
Sempre gostei de comunicação, mas no liceu amei conhecer Sociologia. Fiquei fascinada por descobrir os motivos de determinados aspectos sociais e talvez por isso o meu primeiro impulso tenha sido concorrer para esse curso, mas penso que as duas áreas se encontram e complementam.

No entanto, a dada altura invereda pelo jornalismo?
Sim, mas apenas mais tarde. Depois da licenciatura, ainda estudei Jornalismo e tirei um master em Gestão dos Media.

Começou no Curto Circuito. Foi a Ana que se inscreveu?
A minha mãe sempre me apoiou muito e foi uma pessoa atenta ao meu perfil e ao do meu irmão; talvez por isso me tenha inscrito (sem eu saber) no casting do Curto Circuito, ainda estava eu na universidade. Nessa altura, eu nem sequer conhecia o programa, por isso imaginem a minha surpresa quando recebi o telefonema para dirigir-me ao estúdio.

Ser apresentadora de televisão era um sonho?
Eu sempre soube que ia trabalhar em comunicação, mas não sabia em que área ou de que forma. Quando apresentei pela primeira vez, descobri-me, é a minha paixão, é aquilo que me move e dá um friozinho na barriga. Contudo, é apenas uma parte daquilo que sou. Gostava de alcançar todos os meus sonhos.

O que a apaixona nesta profissão?
O comunicar; o tornar-me próxima das pessoas; saber que posso produzir alguma mudança, alguma reacção, alguma atitude.

Entretanto, há uns tempos tirou um curso de Representação e até fez uma participação na novela Laços de Sangue.
Porque também é uma das áreas de que mais gosto. Já tinha estudado Representação na universidade e achei por bem aprofundar de novo tudo isso. Aprendi muito e agora só espero ter oportunidade de evoluir e viver momentos nessa área.

Disse numa entrevista há uns tempos que se considera "rebelde e insatisfeita". É por isso que tenta ter experiências tão diferentes?
Faz parte daquilo que sou. Não sou uma pessoa insatisfeita constantemente, é óbvio que me sinto feliz com o que possuo e com o que tenho alcançado, mas quero sempre evoluir, ir mais além.

Como é a Ana Rita que os espectadores não vêem, para lá das câmaras?
É uma jovem mulher normal, que cumpre as rotinas, está com os amigos e a família, e adora tornar mais feliz quem a rodeia.

Disse também há uns tempos que era capaz de posar nua por uma causa nobre, numa revista de grande qualidade. Já teve convites nesse sentido?
Se a causa fizesse sentido, não vejo qual o problema. O objectivo ultrapassaria a nudez envolvida, certamente. Já recebi convites de revistas masculinas, mas não incluíam nudez.

É embaixadora da Braun neste Verão. Gosta daquilo que vê ao espelho?
Sim, gosto daquilo que vejo reflectido e estou muito satisfeita com a campanha Follow My Summer, da nova Braun. É um produto de qualidade e que recomendo.

Que cuidados tem consigo?
Procuro manter a pele sempre hidratada, beber muita água, conter-me nos hidratos de carbono e fazer muito desporto. Além disso, ter sempre boa energia e sorrir muito faz toda a diferença.

O que é que o Kevin elogia mais em si?
Tudo (risos).

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Liliana Silva; Produção: Marco António

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