Flor
“Ser mãe mudou a minha vida toda”, diz FLOR

Famosos

Manequim concilia a maternidade com a carreira profissional, que está agora a relançar, aproveitando a filha já ter um ano e estar na creche
O próximo dia 5 de novembro vai ser de festa para a manequim Flor. Para além de ser a cara do evento de música e moda BeatWalk, que promete animar o Coliseu de Lisboa, a filha Noemie comemora um ano de idade. Por isso, a diversão está garantida.

Dom, 06/11/2011 - 0:00

 O próximo dia 5 de novembro vai ser de festa para a manequim Flor. Para além de ser a cara do evento de música e moda BeatWalk, que promete animar o Coliseu de Lisboa, a filha Noemie comemora um ano de idade. Por isso, a diversão está garantida. “Vou estar com ela durante o dia, fazemos a festinha e à noite, depois de ela estar a dormir, a mamã vai celebrar no BeatWalk”, diz a mãe, que não podia estar mais satisfeita com o rumo que a vida tomou. Afinal, está a adorar a maternidade, percebeu que consegue conciliá-la com a profissão e, para além disso, está noiva de Yohann Peres.

VIP – É uma das embaixadoras do BeatWalk. Como surge neste projeto?
Flor – A moda faz parte da minha vida e este espetáculo, que alia propostas do Dino Alves à música dos Rinôcérôse e dos X-Wife, é um evento que tem tudo a ver comigo, com a minha disposição. É divertido e, portanto, mesmo que não fosse embaixadora iria lá estar. Aliás, a Noemie faz um ano nesse sábado. Por isso, vai ser um dia em grande. Vou estar com ela durante o dia, fazemos a festinha e à noite, depois de ela estar a dormir, a mamã vai celebrar no BeatWalk.

Como é que está a Noemie?
Está grande. Começa agora a deixar-me com mais independência, com mais tempo para me dedicar ao trabalho. Os primeiros meses foram complicados porque é difícil gerir a carreira com uma bebé. Ainda por cima os meus pais moram na Margem Sul, logo não podem ajudar tanto. Estive mais condicionada nos primeiros meses, até porque dei de mamar até aos seis meses. Agora já está na creche, tem uma rotina que me permite apostar mais em mim. Nunca quis ser a mãe que fica em casa a cuidar dos filhos. Preciso trabalhar porque só assim me sinto preenchida e realizada.

Custou muito deixá-la na creche?
Sim, eu sou uma mãe que mal vira as costas sente logo falta dela. Ela foi para a creche aos seis meses porque tive uma viagem de trabalho ao Japão de nove dias e tive de me afastar. Tinha de ter um sítio onde a deixar. Por exemplo, para o mês que vem vou fazer três viagens ao estrangeiro a trabalho: ao Japão, a Nova Iorque e à Alemanha. São viagens de curta duração, mas acabo sempre por me ausentar entre três a cinco dias.

Não pensa que pode estar a perder alguma coisa no crescimento da Noemie?
Não, porque tenho a sorte de poder estar muito tempo com ela. Como manequim tenho alturas em que tenho pouco trabalho e acabo por desfrutar muito da minha filha. Por outro lado, sinto que se estiver a fazer o que gosto profissionalmente, vou sentir-me melhor como mulher e, logo, como mãe.

Como é que o pai reage às viagens?
Não se assusta, é ele quem me incentiva a ir. É uma pessoa excelente, que me ajuda a tratar da bebé. Ele também já tinha prática, já tinha uma filhota.

A Charlotte tem nove anos. Como é que se dá com a Noemie?
Adoram-se. São muito cúmplices.

A maternidade é realmente a melhor experiência do mundo?
É mais que uma experiência. Ser mãe mudou a minha vida toda, mudou tudo. Deu-me um sentido novo de vida, de responsabilidade, de amor.

Constituir família era um sonho?
Eu sempre quis ter filhos, porque tenho cinco irmãos e porque a minha mãe é muito boa mãe, muito protetora e sempre muito carinhosa. Casar nem por isso. Sempre fui muito independente.

Continua a não querer casar?
Hoje quero casar. Estou noiva e iremos casar, mas ainda não temos data. Não temos tido tempo para tratar das coisas e a verdade é que já nos sentimos casados.

Como foi o pedido de noivado?
Foi muito romântico. Ele até foi falar com os meus pais, pedir-lhes a minha mão.

Como é que idealiza o casamento?
Gostaria que o casamento fosse simples, ao ar livre, no verão, com relva, as pessoas descontraídas, com muito branco e muitas flores às mistura. De preferência com a Noemie a levar as alianças.

Profissionalmente, agora é relações públicas de uma revista online de moda.
Sim. Neste momento, como sou mãe, estou em Portugal e vivo num contexto de rotina. Estou feliz por isso e quero aproveitar para fazer outras coisas para além de moda. Desfilar já não me preenche a 100 por cento. É algo que adoro fazer, mas quero novos projetos. Por isso, estou a trabalhar como relações públicas. Todos os projetos têm de ter a ver comigo. Este faz sentido porque conheço imensa gente e gosto de comunicar.

Voltou à Moda Lisboa. Como foi?
Foi muito bom, soube muito bem regressar, senti-me em casa. Já tinha saudades.

Desfilou em biquíni. Sentiu-se bem?
Eu já o costumava fazer antes de estar grávida. Fiquei um bocadinho reticente por estar um bocado mais magra…

Esse desfile levantou a suspeita de que poderia estar doente, anorética…
Exatamente… Mas não, não tenho nenhum problema de saúde. Sempre fui muito magra. É uma coisa genética. Entretanto, com a Noemie, com toda a ginástica de ser mãe e de ser profissional, com o ter deixado de amamentar, perdi tudo… o peito, as formas. Questionei se deveria desfilar em biquíni ou não, mas correu bem e a marca adorou.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Romão Correia; Maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oreal Professionnel

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