Lúcia Garcia E Isaac Alfaiate
Sem pressas para aumentar a família

Famosos

“Ainda é cedo para termos um filho juntos”

Qui, 30/08/2012 - 23:00

 A VIP esteve no Algarve com o casal, que nos revelou uma das novas atividades que partilha em família e que o faz rumar a Sul: a equitação. “Somos embaixadores do Centro Hípico Terra Nostra e a Matilde [a filha] tem cá o pónei dela, o Max, por isso, agora, todos os fins de semana vimos tratar dele”, explica Lúcia Garcia.

VIP – Vamos começar com a novela Doce Tentação. Que balanço faz deste trabalho?
Isaac Alfaiate – Muito positivo. Entrei para fazer cerca de 40 episódios, com uma personagem muito boa, de muita composição e que vai alterar bastante o rumo da história.

Neste momento está de férias, mas a TVI já tem planos para si para a rentrée?
IA – É verdade e tenho aproveitado bastante para descansar, namorar e estar com a família. Quanto à TVI, já tem mais um projeto para mim, que ainda não posso falar, mas vai ser para breve…

Continua a ser exclusivo TVI?
IA – Sim, e estou muito contente porque é um canal que acreditou e confiou no meu trabalho desde o início e sempre me tratou muito bem.

E a Lúcia, que planos profissionais tem em vista?
Lúcia Garcia – Continuo na área da moda, agora agenciada pela Elite Lisbon, que faz uma maior seleção dos meus trabalhos. Assim, a correria de castings é menos desgastante e fico com mais tempo para mim e para a minha filha.

Fez um curso de representação e chegou a trabalhar como repórter…
LG – O curso de representação foi muito instrutivo e gratificante e está a dar frutos, pois tenho sido chamada para dar provas. A minha experiência como repórter foi muito boa, porque aprendi a fazer tudo, até a montar e editar as peças.

Consegue viver só da moda?
LG – Não, porque se se viver só da moda tem que se viajar e procurar trabalho. Com uma criança a minha vida já não passa por aí.

Com o País em crise, que medidas tomam para conseguir viver com as carreiras que abraçaram?
LG – Não podemos pensar muito nisso. Devemos fazer um mealheiro (risos) e incentivar os nossos filhos a lutar por um futuro melhor.
IA – Fazemos o mesmo que todas as famílias portuguesas: poupamos mais! Reduzimos as idas aos restaurantes, compramos produtos nos supermercados mais baratos (risos). Acho que não podemos ser tão pessimistas. Temos de ser positivos para o País andar para a frente.

Têm algum “plano B” para a vossa vida? Ou seja, no caso de tudo falhar, veem-se a fazer o quê?
LG – Há sempre um “plano B” quando as pessoas são humildes e trabalhadoras. O importante é trabalhar e dar o melhor, porque Portugal merece mostrar aos países vizinhos que somos um país pequeno, mas de gerações lutadoras.

Em janeiro deste ano disseram que estavam a tratar dos preparativos do casamento. Já marcaram a data?
IA – Claro que pensamos e falamos muitas vezes nesse assunto, mas a data e o sítio ainda não estão completamente definidos.
Ao fim de três anos de namoro como é que se mantêm apaixonados?
IA – Continuamos a namorar e tentamos por vezes alterar a rotina para fazermos coisas diferentes.

Qual dos dois é mais romântico e mais dado a demonstrações de carinho?
LG – Eu sou romântica, sempre fui! Gosto de uma surpresa, um bilhete, uma mensagem, mas o Isaac também é muito romântico, aliás, eu acho que ele é ainda mais do que eu.
IA – Somos os dois… E acho que é muito saudável para a relação.
O espaço onde estamos, o Centro Hípico Terra Nostra, é um sítio muito bonito.

Gostam desta vida campestre?
LG – Sim. Aliás, eu cresci no campo. Não me veria nunca a viver na cidade, até porque para o crescimento das crianças não há melhor. A cidade é para trabalhar e estar com amigos.
IA – Eu sou alentejano, portanto, estou habituado ao campo. Acho que, agora, era incapaz de viver na cidade. Morar no campo é ter qualidade de vida [o casal vive junto em Sintra].

Fizeram fotografias com cavalos. Algum dos dois pratica equitação ou é apenas um animal de que gostam?
LG – O meu pai inscreveu-me com oito anos numa escola, mas, a dada altura, o cavalo assustou-se e eu caí. Durante um ano não montei mais, porque o meu pai teve receio que me magoasse. Entretanto, voltei a montar aqui no Terra Nostra e foi um reviver de emoções.
IA – Já montei a cavalo uma ou duas vezes, sempre com ajuda, mas é uma das coisas que quero aprender, até porque é importante para a minha profissão.
LG – Além disso, somos embaixadores do Centro Hípico e confio plenamente na professora Cláudia Gravito. Depois destes anos sem montar, fez-me estar à vontade com Xairel, um cavalo lusitano que quase ninguém monta. A Matilde também tem cá o pónei dela, o Max, por isso, agora todos os fins de semana vimos até ao Algarve para tratar dele!

Como está a sua filha?
LG – A Matilde é uma criança muito bonita, extrovertida, muito amiga e companheira. É uma menina linda.
Passa as férias todas convosco ou tentam passar uns dias só os dois?
LG – Passa a maior parte do tempo connosco e com os avós maternos, que ela não se importa nada (risos).

A Matilde tem quatro anos e vocês estão juntos há três. O Isaac tem ajudado a criar a filha da Lúcia. Despertou em si um maior instinto paternal?
IA – É claro que sim, mas ainda é cedo. Tudo a seu tempo. A Matilde também está numa fase que requer muita atenção e dedicação.
Mas gostavam de ter um filho juntos?
IA – Claro que sim!

Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Ana Coelho com Produtos Maybelline e Produtos L'Oréal

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