Carla Baía
Roubada em oito mil euros

Famosos

Relações públicas revela o que sentiu no Big Brother e fala sobre a sua amizade com Joka

Qui, 13/06/2013 - 23:00

Acabada de ganhar a “liberdade”, depois de sair do Big Brother VIP, a relações públicas pôs em dia as saudades dos dois filhos, dos netos e de um banho de imersão…

VIP – Responda sem pensar: Voltava a participar?
Carla Baía – Voltava!

Porquê?
Porque é uma experiência única. Nunca pensei que fosse tão intensa.

Do que sentiu mais falta?
Do apoio, do carinho, da minha zona de conforto. Aquilo é um jogo de sentimentos e as pessoas mais sensíveis entram numa grande carência afetiva.

Como é que ultrapassava essas situações?
É tudo muito estranho, porque são momentos. Sentimo-nos uns ratos de laboratório. Felizmente, ainda tinha o discernimento de parar para analisar o que estava a sentir. Tão depressa estava numa nostalgia enorme, como acontecia qualquer coisa e voltava para cima, num pico de euforia. É um desgaste grande.

Já conhecia algumas pessoas, nomeadamente o Flávio Furtado. Ele é mesmo como sempre o conheceu ou descobriu nele coisas que não conhecia?
A perceção que tive é que está igual. Porém, atenção, porque a perceção que se tem lá de dentro é completamente diferente do que percebe cá fora. Eu não sei que imagens passaram, porque ainda não vi.

O que quer dizer com isso?
O mais escandaloso que vi diz respeito ao Joka. As imagens que passaram dele não correspondem inteiramente à verdade. Disseram que, na primeira semana, o nosso grupo foi muito parado, mas não é verdade, porque éramos muito divertidos.

É a produção que manipula as imagens ?
Não sei se manipulam. Também compreendo que a novidade no programa era o barracão, portanto, era normal que passassem mais imagens de lá, mas nós não fomos um grupo parado. Se virem as minhas declarações, eu disse que a minha melhor semana dentro da casa foi a primeira. Não me lembro de me rir e divertir tanto na minha vida como naquela semana, mas isso não se refletiu cá fora… É escandaloso.

Tinha muitas saudades dos filhos, dos netos….
Muitas! Senti uma falta enorme deles. Ao fim de uma semana, as saudades já são tantas que parecia que não estava com eles há um mês.

Como viveu a chegada dos novos concorrentes?
Foi muito bom. A entrada do Kapinha e da Mafalda foi, para mim, uma lufada de ar fresco. Estava no barracão com o Zezé, que estava sempre enclausurado no sofá, e com o Edmundo e a Raquel que, como casal, é natural que estivessem mais os dois. Quando o outro grupo me perguntava se eu estava bem, eu dizia que sim, que falava com as chapas. Foi bom terem entrado, mas acho injusto entrarem concorrentes a meio.

Teve momentos de solidão?
Sim, há momentos de grande solidão lá dentro.

Criou uma grande cumplicidade com o Joka…
Já o conhecia, mas nunca tinha estado tanto tempo com ele. Lá dentro, eu fazia o papel de mãe e ele de pai. Era muito atencioso, protetor. Isso fez-me ficar ligada a ele.

Foi fácil lidar com o Zezé Camarinha?
Não! Na primeira semana foi um encanto conhecer o Zezé, mas, quando ele entrava no registo Zezé Camarinha, não havia nada a fazer.

Ficou muito transtornada com aquela situação da piscina e justificou com o facto de nunca ter envergonhado os seus filhos… Esse foi um dos momentos que a chocou?
Foi um dos momentos em que me “passei” mais. Quando estava no colo do Guedes, o vestido subiu-me para a cintura. Estava de cueca rendada, de fio dental e só imaginava uma câmara a focar-me a parte que não devia! Nem foi o ir à agua, não foi a brincadeira, foi a imagem que construí na minha cabeça – que, graças a Deus, não existiu, porque já vi essas imagens. Só imaginava os meus filhos a verem aquilo e não ia gostar. Se quisesse estar numa situação dessas, posava nua para uma revista e ganhava dinheiro com isso.

Nunca ponderou posar nua?
Não. Já tive vários convites, mas não. Não tenho nada contra, mas não me sentiria bem.

Acha que esta participação lhe vai trazer propostas de trabalho?
Não faço ideia, mas, se está a acontecer com outros, claro que vai acontecer comigo também.

Uma semana antes de entrar para o programa descobriu que lhe tinham roubado oito mil euros…
Confirmo que é verdade e que o assunto está entregue às autoridades, mas não quero falar muito sobre isso. Descobri que foi o Super Mário, que fazia várias coisas na Maya Eventos. A queixa está feita, há uma confissão de dívida assinada por ele em presença de um notário, portanto, ele não pode dizer que é mentira. Disse que foi para Londres para ganhar dinheiro para me pagar, mas, até agora, ainda não pagou nada.

No seu vídeo de apresentação disse que estão sempre a colar a sua imagem à do João Pinto, seu ex-marido; no entanto, é a Carla que fala nele…
É incontornável, porque fazem-me essas perguntas. Atenção: Não tenho vergonha alguma de ter sido mulher do João Pinto. Aliás, tenho o maior orgulho em ter sido mulher dele. Disse, lá dentro, e volto a dizer, que, para mim, ele foi o melhor jogador da época dele, mas eu tenho a minha identidade! O João já estava casado com a Marisa (Cruz) há anos e, na rua, continuavam a apontar-me e a dizer “olha a mulher do João Pinto”. Lá dentro, eu quis mostrar quem era a Carla, porque a ideia que têm de mim é que sou reservada, prepotente e de nariz empinado.

O que disseram os seus filhos?
Que estão orgulhosos de mim, que fui eu. A Diana disse que esperava mais de mim, no sentido de me mostrar mais como sou, mostrar a loucura saudável que ela diz que tenho. Fui eu, nas brincadeiras, nas partidas… só que não passaram essas imagens. Porém, do pouco que vi, gosto do que passou cá para fora.

Como foi reencontrar o Calado?
Foi muito divertido. Conhecemo-nos há 20 anos. É o Calado que conheci, mas mais homem, mais responsável. Um autêntico homem de família.

Vamos voltar ao Joka…. É só amizade?
É uma boa amizade! A saída dele abalou-me imenso, porque era nele que encontrava o meu porto de abrigo. Sentia-me bem ao pé dele, protegida, e ele fazia-me rir muito. É uma amizade muito bonita.

Quem acha que pode vencer?
O Guedes. É um concorrente forte. Está muito bem e é um potencial vencedor.

O suposto romance com a Kelly também ajuda…
Ajuda muito. Agora vamos ver se ajuda mais o Pedro ou a Kelly (risos).

Depois de tanto tempo a tomar banho de biquíni, como foi o reencontro com a sua banheira?
(risos) Foi uma coisa estranha. Ao fim de seis semanas, voltar a tomar banho nua foi uma sensação estranha.

Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Luis Baltazar; Cabelo e maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel

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