Apesar de sofrer deste problema de saúde há vários anos, foi numa cerimónia no Hospital de São João, no Porto, que serviu para assinalar uma década da utilização da cirurgia de estimulação cerebral profunda, que Paulo Teixeira Pinto falou pela primeira vez sobre a sua doença.
Foi de uma forma serena que o agora editor e pintor falou à plateia sobre a forma como lida com a doença e sobre o futuro. “Três anos depois desta descoberta, o meu filho de 22 anos morre de uma maneira inexplicável, de um momento para o outro. De maneira que eu tenho hoje uma outra medida destas coisas. Tenho hoje um outro termo de comparação. Parkinson é só Parkinson. Deixei de saber escrever com a mão direita…a esquerda aprende. Deixei de o saber fazer à mão…faço-o com o computador. Não posso pintar com a mão direita, pinto com a esquerda. Não posso pintar com um pincel, pinto com um pano. Cansa-me de pensar o que ainda tenho para fazer e aquilo que quero cumprir sem lamentar o que quer que seja”, referiu ao auditório.
Texto: Bruno Seruca; Foto: Impala
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