Sara Calisto
Revela os desejos para 2015

Famosos

Qui, 08/01/2015 - 0:00

Aos quatro anos foi atriz de novelas, mais tarde integrou o grupo Docemania e, atualmente, apresenta, na SIC Mulher, o programa Pets & Boiing, ao lado do seu Jack Russel. É ainda estudante de Medicina Veterinária, profissão que quer exercer a tempo inteiro, e o grande desafio é conciliar as responsabilidades no pequeno ecrã com o curso superior. Agora, terminado 2014, Sara Calisto, de 22 anos, fala do ano que passou, da relação com o seu cão – um colega e amigo – e revela que, em 2015, espera mais e novos desafios.
 
VIP – Que balanço faz de 2014?
Sara Calisto – Foi um ano cheio. Nos últimos dois anos a minha vida deu uma volta de 180º. Ainda hoje tudo me parece um sonho, do qual não quero acordar.
 
Mas foi um ano de maior realização pessoal ou profissional?
Foi um misto. Pessoalmente, foi um ano muito bom, pois tenho muita sorte com as pessoas que tenho na minha vida e que todos os dias me apoiam. São elas que me aturam nos maus momentos e festejam comigo nos bons. Profissionalmente, o Pets & Boiing esteve no ar, surgiu também a proposta para ter a rubrica no Mais Mulher, bem como outros projetos que estão a ser trabalhados. 
 
E para o Boiing, o seu cão e colega de trabalho, acha que 2014 foi positivo?
O Boiing é um sortudo, tem uma vida de sonho. Era tão bom que todos os animais conseguissem ter metade – bastava metade! – da sorte dele. Vai comigo para todo o lado, não sabe o que é estar sozinho e toda a família o adora e mima tanto ou mais do que eu. 
 
Já disse, numa entrevista, que é fácil trabalhar com o Boiing. Além de bom colega, ele é um bom amigo?
É, sem duvida. Ele é um companheiro e, sem saber, é uma espécie de terapeuta para mim. Ouve-me sem questionar, não quer saber se estou bem vestida ou maquilhada… Ele gosta de mim pelo que eu sou e isso é fantástico. É por isso que os animais são maravilhosos.
 
O programa que apresentam juntos, o Pets & Boiing, já completou três temporadas. O sucesso do formato surpreende-a?
Claro que sim. Não pelo programa, pois sempre acreditei no projeto, mas porque eu não sabia até que ponto o tema dos animais ia agarrar os espetadores. Ainda há muita gente, infelizmente, que não vê os animais como um tema de interesse. Neste momento estamos naquela fase chata de angariação de patrocínios para conseguirmos colocar o Pets no ar neste início de ano. 
 
A Sara estuda Medicina Veterinária, um curso que concilia com a televisão. Tem conseguido gerir o tempo ou será sempre uma tarefa complicada?
Tenho percebido que funciono muito melhor quando tenho pouco tempo. Os meus amigos e família foram essenciais, foram eles que me ajudaram e me mantiveram organizada na primeira série. Agora, sou como um peixe na água. Neste momento, não estou a gravar e sinto-me com demasiado tempo livre. Quero que o programa volte depressa, assim como novas propostas por parte do canal, tanto a nível de apresentação, que amo, como a nível da representação, que foi a área onde comecei e estive durante mais tempo. 
 
Mas ser médica veterinária continua a ser o grande sonho da sua vida?
Os animais serão sempre a minha causa e ser veterinária é a minha base e a minha profissão. Foi para isso que trabalhei toda a minha vida. Mas a televisão é uma paixão que não quero perder. Então, por que não ser uma veterinária apresentadora? O que tenho feito nunca me tirou credibilidade como profissional e eu tenho muita atenção a isso. Respeito muito o meu trabalho.
 
Falou, há pouco, em voltar à representação. E em relação à música, que deixou quando saiu das Docemania, também gostava de retomar?
Gostava. Tenho pena de ter deixado algumas coisas para trás. Hoje, não sei se seria capaz de voltar a subir a um palco e cantar, mas sei que, trabalhando, era algo que me ia deixar muito feliz. Recebi um convite de uma editora de Londres para gravar um disco, assim que deixei as Docemania. Mas fui adiando e, por enquanto, está em stand by. Um dos meus grandes sonhos, desde muito nova, é fazer parte de um musical, porque junta o canto e a representação. Nesse dia, sentir-me-ia no paraíso. Uma vez fui até ao Politeama para fazer um casting do Filipe La Féria, mas desisti, com medo. O meu problema na música sempre foi a falta de confiança. Eu tinha medo de arriscar e acho que isso sempre me condicionou.
 
As mudanças de ano são propícias a novos projetos. Há alguma novidade concreta que queira partilhar?
Há algumas ideias em gaveta e espero que todas se concretizem. Continuar com o projeto de sensibilização das escolas e dos mais novos é um deles. É muito bom trabalhar com crianças e falar com elas. São elas o futuro e é importante sensibilizá-las para que se mudem mentalidades. Mas estou aberta a novos projetos e gostava de experimentar novos desafios. Quem sabe se 2015 não é o meu ano… [risos]
 
E no que diz respeito ao coração, espera que 2015 lhe reserve um novo amor ou ele chegou em 2014?
Nesse campo, só espero que 2015 seja tão bom ou melhor do que 2014 e, de preferência, que se mantenha por bastante tempo.
 
De um modo mais geral, o que espera deste novo ano? Qual é o seu maior desejo?
O meu maior desejo é a realização profissional e pessoal. Para isso, é preciso haver trabalho, ter as pessoas de que gosto ao pé de mim, ter boas notas, continuar a chegar às pessoas e usar esse reconhecimento para abrir mentalidades. Mas o meu grande desejo, o maior de todos – para além dos mais importantes, como a saúde e o amor –, é ter a 4.ª temporada do Pets no ar. E, apesar de saber que é impossível, também desejo muito que acabem os maus tratos e o abandono de animais. Quando isso acontecer, seremos um País muito melhor.  
 
Texto: Laura Ribeiro Santos; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel 

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