Dinamarca
Rainha Margarida faz vindimas

 A rainha Margarida II e o príncipe Henrique da Dinamarca passam todos os anos parte do verão na sua propriedade do Sul de França, mais precisamente no Castelo de Caix, onde a família de Monpezat tem as suas origens. Mas este ano Henrique quis prolongar a estadia para se dedicar às vinhas que cultiva há décadas nesta propriedade situada na região de Cahors, uma das principais castas de vinho francês.

Apesar de o príncipe ficar sempre mais tempo que a monarca para se poder dedicar a esta paixão familiar, que partilha com os irmãos, este ano a soberana ficou também, para acompanhar a vindima e provar um lote em que têm vindo a trabalhar. Henrique, que sempre preferiu o vinho tinto, está muito orgulhoso de La Royale, uma colheita limitada.

A propriedade de cerca de 25 hectares foi adquirida pelo casal em 1974, que restaurou por completo o castelo do século XV. Para além de o transformarem em residência de verão, dedicaram a vasta propriedade à produção de vinho e o príncipe faz questão de acompanhar todo o processo de produção, desde a seleção das castas à colheita e até ao envasilhamento. Durante o verão, é frequente ver a soberana fazer compras nos mercados locais e, apesar do castelo não ser aberto ao público, costumam convidar jornalistas e habitantes locais para conhecerem a propriedade que produz anualmente cerca de 160 000 garrafas de Cahors, 70% de vinho tinto, mas também branco e, mais recentemente, rosé.

As colheitas de La Cuvee du Prince du Danemark, Chateau de Caix, Cahors, de 2002 a 2005 são as mais apreciadas. Da produção, cerca de 10% é vendida em França, 30% exportada para a Dinamarca e 60% no resto do Mundo, nomeadamente na China, onde o marido de Margarida pretende abrir 15 lojas chamadas La Cave du Roi des Vins de France – A Cave do Rei dos Vinhos de França.

Depois das vindimas, regressarão à Dinamarca onde Frederico e Mary têm participado em vários atos públicos, depois de uma viagem oficial ao Brasil.

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