Marisa Cruz
“Os meus filhos sabem que estou feliz”

Famosos

A VIP acompanhou a apresentadora, os filhos João e Diogo, e o namorado durante uma tarde num parque aquático

Qui, 05/09/2013 - 23:00

 Mais confiante e segura. Assim está Marisa Cruz, que aos 39 anos acaba de entrar numa nova fase da sua vida. Recém separada de João Pinto e atualmente ao lado do hoquista Pedro Moreira, a apresentadora não podia estar mais feliz, já que também o trabalho lhe corre de feição e o futuro na TVI lhe parece promissor, uma vez que tem sido uma grande aposta do canal. Pelo menos, até ao final do verão não haverá tempo para férias. Por isso mesmo, Marisa aproveitou os últimos dias para se divertir com os filhos e desfrutar de momentos inesquecíveis com Diogo, de três anos, e João, de sete. A VIP acompanhou Marisa numa tarde passada no Zoomarine com os filhos e o namorado e mostra­ lhe a versão maternal da ex­ modelo. Numa conversa franca, a apresentadora conta que atualmente se sente outra mulher e revela ainda que os filhos não pesaram na decisão do divórcio com João Pinto.

VIP – Os seus filhos viveram o primeiro contacto com golfinhos. Como foi?
Marisa Cruz – Adoraram. O João deu beijinhos, abraçou o golfinho e decorou logo o nome dele (risos). O Diogo ainda não tem idade para entrar na piscina, então foi no barquinho. Tão cedo eles não vão esquecer este dia, ninguém esquece.

Foram as primeiras férias após a separação. Como correram?
Muito bem. Precisava destes dias, de sair da rotina diária, confesso.

Sentia falta de estar com os seus filhos?
Sentia falta de momentos como estes. Falta de estar com eles não sentia, porque estamos sempre juntos. Eles estão comigo sempre.

Mesmo depois do divórcio é a Marisa quem vai ficar com a guarda dos meninos?
Claro. Não faz sentido ser de outra maneira.
E agora não tarda vão começar as aulas, vai ser a rotina normal, ficam comigo. É claro que também vão estar com o pai, quando assim tiver de ser.

Recentemente, foi capa de uma revista masculina. Os seus filhos viram a revista? O que disseram?
Viram, claro! O João não liga muito, não gosta destas coisas. Acha piada ao programa, gosta muito do João Paulo Rodrigues, mas sobre mim ele não fala muito. É um bocado envergonhado. O Diogo acha sempre que a mãe está linda de qualquer maneira. Ele diz­ me a toda a hora que a mãe é linda. Faz­ me sempre sentir bem.

Essa é a vantagem de ter filhos, não é? Eles têm o poder de transformar um dia mau num bom dia…
É verdade. É impossível eu estar triste ao pé deles. E uma pessoa passa por fases melhores, fases menos boas, mas quando estou com eles estou bem. Aliás, nem me posso dar ao luxo de estar mal ao pé deles, porque não quero que fiquem tristes. Mas também é quase impossível ficar porque eles são a minha energia positiva. São tudo para mim.

A Marisa viveu uma separação, que é uma situação complicada especialmente quando se tem filhos. Como geriu a situação com eles?
O mais complicado na separação, para mim, foram eles. Foi saber como é que eles iriam reagir, se iriam sofrer. Eu falo por mim, a minha preocupação foi que os meus filhos sofressem o mínimo possível. Porque sofrer, infelizmente, eles iam sofrer. As crianças sentem sempre quando os pais se estão a separar, mas também acho que os filhos no geral são mais felizes quando os pais estão bem. Se os meus filhos sentem que estou bem, apesar da fase complicada, se eu estou bem com eles, se eles estão bem com os pais, se a mãe fala com o pai não há o porquê de eles estarem mal. Claro que há aquela fase do luto.

Como foi viver essa fase?
O pequenino só percebeu quando passou a ter duas casas. Eu fiz questão de explicar tudo, e aligeirar um bocadinho, dizendo que ia ter dois quartos e prendas a dobrar. O João foi­ se apercebendo, mas sempre falei tudo com ele. Acho que hoje é uma criança feliz e isso para mim foi a maior preocupação.

Pedir o divórcio nunca é uma decisão fácil de tomar?
Claro que não, mas acho que os filhos não devem ser a razão para um casal estar junto. Os filhos vão sentir, mesmo os pais não discutindo, que eles não estão bem, que não são felizes.

Dar este passo contribui também para hoje se sentir uma mulher mais segura?
Se calhar. Na minha vida nunca optei pelas opções fáceis. Vivo sozinha desde os 16 anos, estou habituada a passar por altos e baixos, nunca tive ajuda de ninguém, só podia contar comigo
e com o meu trabalho. Sempre fui uma mulher de enfrentar as coisas. Sempre foi assim e agora não ia ser diferente. Agora ainda tenho duas forças extra. Enfrento tudo e todos!

Estava à espera de reencontrar o amor tão rápido?
Estou muito feliz. Acho que estas coisas nunca se esperam, acontecem quando menos se espera.
Escreveu­ se muito sobre a vossa relação, sobretudo porque o Pedro ainda está casado.
Não vou falar muito sobre isso porque estamos os dois ainda em situações de divórcio. A verdade é que não vou deixar de ser feliz, porque amanhã não sei se estou cá. Sem pisar ninguém, sem magoar ninguém. Tenho a minha consciência tranquila, os meus amigos conhecem­ me, sabem quem eu sou, o que faço e tudo o resto é indiferente e não abala a minha felicidade. Estou de consciência tranquila, orgulhosa de mim e o resto não me interessa.

O que é que esta relação traz de novo à sua vida?
… Não queria ir por aí… Estou bem, estou bem acompanhada.

A felicidade é também um bom motor para se ficar ainda mais bonita?
Estar feliz é uma receita de sucesso para tudo. Mas fiz uma dieta que agora já só mantenho. Eu tenho facilidade em engordar e em emagrecer. Sou muito rigorosa, corto nos hidratos, bebo imensa água, como muitos legumes e o meu corpo reage bem.

Quantos quilos perdeu na dieta?
Não sei, bastantes. Não sei se foi por causa da separação ou não, mas agora perdi mais quilos do que aqueles que estava à espera. Houve um período em que estive muito magra, mas não tinha fome. Foi uma fase mais ansiosa, talvez. Agora é só ter uma alimentação saudável, ir ao ginásio
e ser feliz, acima de tudo.

Como se sente por quase aos 40 anos voltar a ser capa de uma revista masculina?
Marisa Cruz – Sinto­ me bem. Não estava à espera do convite, mas foi poder fazer aquilo que já não fazia há algum tempo, que foi fotografar com uma equipa profissional de moda. Foi uma boa aposta. Senti­ me bem comigo própria, que era
o mais importante.

Aceitou o convite de imediato?
Não foi de imediato, mas foi uma ideia que me agradou. O problema seria se me ia sentir à vontade. Eu já sentia vontade de fazer assim uma coisa mais arrojada, porque é uma coisa boa. Sou manequim desde os 16 anos, sempre fotografei e isto nesta altura da minha vida era um desafio para mim. Quase com 40 anos sinto­ me bem, sinto­ me mais segura.

Quais foram as maiores diferenças da produção que fez há 20 anos, para a de agora?
Agora não me preocupei se tinha o corpo perfeito. Não estava preocupada. A minha atitude perante
o resultado final foi diferente. Aproveitei o dia.

Possivelmente, porque a Marisa de 39 anos é muito diferente da de 20. Em quê?
Sinto­ me mais segura. Não estou preocupada em ser perfeita. Tenho dois filhos, sou mãe, ninguém estaria à espera que eu tivesse as medidas perfeitas.

Falando de trabalho. O Não Há Bela Sem João já fez um ano. Que balanço é que faz?
Muito bom, foi um ano que passou a correr. Nós não tínhamos a certeza se o programa ia funcionar, mas foi ganhando espaço. E tive a sorte de me dar muito bem com o João. Tem sido uma aprendizagem para os dois. E posso mostrar outro lado meu que as pessoas não conhecem; o meu lado mais brincalhão. Posso ser um bocadinho mais eu.

O que lhe apetecia fazer agora?
Apetecia­ me que o meu programa continuasse, que tivesse muitas audiências. Sinto­ me muito bem a fazer o que faço. Também apresento de vez em quando o Somos Portugal, que é muito giro por causa do contacto com o público e dos sítios que ficamos a conhecer. Houve locais que não conhecia e aos quais já voltei depois do programa.

Texto: Micaela Neves e Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Sílvia Santos e Zoomarine

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