Rita Ferro Rodrigues
“O Portugal em Festa é um desafio muito difícil”

Famosos

De regresso aos ecrãs, Rita Ferro Rodrigues revela
como ultrapassa os sacrifícios pessoais a que a
profissão a obriga e garante que é muito feliz

Qui, 25/07/2013 - 23:00

Adora o contacto com as pessoas, a comunicação e a proximidade com o público. Por isso, Rita Ferro Rodrigues acredita que o programa Portugal em Festa, da SIC, tem tudo que ver com o seu perfil. E, apesar das alterações na vida pessoal a que as constantes deslocações pelo País obrigam, não hesita em afirmar que adora a sua profissão.

VIP – Como tem sido levar a boa disposição pelo País fora, com Portugal em Festa, da SIC?
Rita Ferro Rodrigues – Tem sido uma aventura maravilhosa e emocionante. A SIC está na rua, à porta de casa das pessoas, a fazer a festa e a levar alegria. É uma sensação única.

O programa marca o seu regresso aos ecrãs de televisão. Estava com saudades?
Muitas saudades… Eu adoro a minha profissão. Adoro pessoas e adoro comunicar. Este programa é um desafio muito difícil a nível de resultados (sabíamos isso, desde o início) mas a verdade é que ajuda a SIC muito para além dos resultados porque é a televisão verdadeiramente popular, de proximidade com o público, o orgulho na nossa terra e nas suas gentes, a festa em tempos de crise, a alegria, a companhia…

Portugal em Festa já lhe permitiu conhecer algum cantinho do País que não conhecia?
Sim, os Açores. Fiquei completamente rendida e deslumbrada. São Miguel é, a meu ver, um dos lugares mais bonitos do Mundo! Parte do meu coração ficou lá!

Conduzir este programa afasta-a dos fins de semana em família. Como tem sido gerir o lado profissional com o pessoal?
Tem sido possível com o amor e o apoio dos avós… Com a compreensão dos filhotes, que já entendem que a mãe não tem uma profissão tradicional… Com a cumplicidade de um marido que, como eu, sabe bem os sacrifícios que esta profissão acarreta. Às vezes não é fácil. Mas não me queixo. Sou muito feliz na minha profissão.

Não vai sentir falta das idas à praia com as crianças?
Eu arranjo sempre tempo para isso! E teremos uns dias no Algarve, como todos os anos.

O que aproveita para fazer quando está de férias?
Comer bem, tomar banhos de mar, dormir sestas, ler, namorar, correr… Rir muito com os meus filhotes!

Esteve também dedicada à escrita nos últimos tempos e lançou o seu segundo livro. Como surgiu a vontade de escrever um livro tão íntimo como 'Deve Ser Isto o Amor'?
A vontade surgiu pela partilha de histórias de amor e saudade que já fazia no Facebook e que, pelo que me apercebia, trazia algum conforto a muita gente, que se identifica com o que relato. A par disto, uma vontade enorme de eternizar momentos felizes e homenagear a memória de pessoas determinantes na minha vida, que me ensinaram… o que é isto do amor e a luta constante para sermos felizes!

Dedicou o livro ao seu avô, Eduardo Alberto Ferro Rodrigues. De que maneira ele a inspirou?
De todas! Era um homem grande em todos os sentidos, cheio de poesia, um romântico que vivia intensamente, procurando a felicidade nas pessoas, na arte, na Natureza que o rodeava e comovia. Era um homem muito especial.

No livro partilha algumas das cartas trocadas com o seu avô, que seriam o início de um livro escrito pelos dois. Equaciona ainda lançar um livro com todas as cartas e concretizar, assim, o sonho de ambos?
Não. Ponderei a partilha de algumas cartas… E essas foram publicadas… Outras , ficarão para sempre minhas e dele.

A Rita é bastante reservada, mas abriu o seu coração sem medos com uma bonita declaração de amor ao seu marido, o Rúben Vieira. Como é que ele reagiu quando leu esse capítulo?
Adorou. Ficou muito comovido. Foi um momento bonito vê-lo a ler esse texto.

É mãe de uma menina e de um menino. Gostaria de aumentar a família?
Gostava muito de aumentar a família mas há poucas possibilidades de isso acontecer. Já somos cinco e a vida não está para brincadeiras.

Como se vê no papel de mãe?
Amiga, babada… Presente. Encho-os de mimos e dou-lhes liberdade para se descobrirem.

Enquanto mãe qual é a sua principal preocupação?
A minha principal preocupação é ajudá-los a serem felizes, percebendo que têm de estar atentos ao mundo que os rodeia… E que a nossa felicidade aumenta consoante a capacidade que temos de dar, partilhar, ajudar.

Está com 36 anos. Como gostaria de se ver daqui a 36 anos?
Igual ao que sou agora mas com cabelos brancos, uma carrada de netos e muito tempo para namorar com o meu marido.

Texto: Helena Costa; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Ana Coelho com produtos Maybeline e L’Oréal Professionnel

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