Giorgio Armani
O estilista está de parabéns

Nos dias que correm, o nome Giorgio Armani é um selo de qualidade no que à moda diz respeito. O estilista italiano, que celebrou 80 anos no dia 11 de julho, é uma das personalidades mais respeitadas e adoradas do mundo da moda.

Porém, o estilista está longe da reforma e em vez de preferir gozar a fortuna que construiu ao longo das últimas décadas, prefere manter-se ativo, trabalhando na área que sempre o fascinou. Provando que velhos são os trapos, Giorgio Armani é, aos 80 anos, um exemplo de energia, mantendo um aspeto jovem que nunca passa de moda.

A fama que Giorgio Armani alcançou é fruto de muito trabalho. Até chegar ao topo, o italiano fez de tudo um pouco na indústria da roupa. Foi, entre outras coisas, vitrinista e vendedor. A primeira coleção da marca que tem o seu nome data de 1975. Nessa altura, desconstruiu o fato clássico, criando alternativas a nível de cortes e tecidos. Este foi um dos fatores que lhe valeram o rótulo de estilista que redefiniu a sensualidade e a elegância.

Um ano depois, aventurouse na roupa para mulher. A Europa ficou rendida. Faltava o exigente mercado norte-americano, que não resistiu às roupas utilizadas por Richard Gere no filme Gigolô Americano, de 1980. A partir daí, dezenas de celebridades, entre elas John Travolta, Michelle Pfeiffer e Jodie Foster, passaram a usar a sua roupa. E assim foi construído um império, que no final da década de 90 do século XX já tinha mais de duas mil lojas por todo o Mundo, vendendo cerca de 1,5 mil milhões de euros por ano.

Da roupa, o nome Armani passou para perfumes, relógios, artigos para o lar e até para restaurantes. Além disso, e sendo uma marca de luxo, Giorgio Armani fez questão de ter coleções a um preço mais acessível, como é o caso de Emporio Armani. E, passados estes anos, nunca passou de moda. Por exemplo, na última cerimónia de entrega dos Óscares, Cate Blanchett recebeu a estatueta dourada para Melhor Atriz vestindo uma criação do italiano.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Atlântico Press, GTrês e Reuters

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