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“O divórcio foi a melhor coisa que nos podia ter acontecido”

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SÉRGIO nega boatos de traição em Perdidos na Tribo e declara-se feliz ao lado da ex-mulher
Esteve 23 dias na tribo Himba, na Namíbia, longe das duas mulheres da sua vida: a mulher, Verónica, 37 anos, e a filha Beatriz, oito. Foi delas que sentiu mais falta durante o programa Perdidos na Tribo, da TVI.

Sáb, 04/06/2011 - 23:00

 Esteve 23 dias na tribo Himba, na Namíbia, longe das duas mulheres da sua vida: a mulher, Verónica, 37 anos, e a filha Beatriz, oito. Foi delas que sentiu mais falta durante o programa Perdidos na Tribo, da TVI. Numa produção fotográfica onde se mostrou muito carinhoso, Sérgio Vicente, 40 anos, fala sobre a relação com a mulher por quem se apaixonou no Big Brother, da TVI, com quem se casou, de quem se divorciou e com quem hoje não concebe viver sem. Uma relação que, depois do divórcio, ficou mais forte e é baseada na confiança. Por isso, o boato de que o agente imobiliário teria tido um caso com Vera Ferreira, 21 anos, no programa Perdidos na Tribo não abala esta família.

VIP – Diz-se que o Sérgio teve uma relação amorosa com a Vera no Perdidos na Tribo. É verdade?
Sérgio Vicente – Não. A Vera saiu de Portugal a dizer à mãe que eu era o papi dela, que ia tomar conta dela. A Vera tem a idade da namorada do meu filho [Serginho, 18 anos]. Eu com a idade dela já era pai, portanto ela tem idade para ser minha filha. Eu compreendo esta especulação porque dos meus 23, 24 até aos meus trinta e pouco anos era um bocado mulherengo. Mas o meu passado é a minha história.
Verónica – Eu disse ao Sérgio para as ajudar na tribo e ele preocupou-se essencialmente com isso. Se as coisas são interpretadas de outra maneira… Ele não precisa de ir para um programa de televisão para fazer o que quer que seja, pode fazer cá fora. Não me parece que ele se fosse expor a esse tipo de situação. É especulação pura.

Então não houve traição?
V – De certeza que se tivesse acontecido alguma coisa, e depois de tudo pelo que já passámos os dois, ele era homem o suficiente para me contar a verdade antes de ser notícia numa revista qualquer.

A vossa relação assenta muito na amizade e na confiança.
V – Sim, o que é muito estranho depois de tudo o que passámos. Mas só por isso é que hoje temos a relação que temos. E só por isso é que já não sou a pessoa insegura que já fui, nem com os receios que tinha. Porque o que quer que tenha de acontecer, acontece na mesma, independentemente do que nós fizermos. Eu confio até que haja razões para não o fazer.
S – Nós temos muito respeito um pelo o outro.

Viveram situações difíceis no passado que culminou no divórcio. É fácil ultrapassar essas situações?
V – Eu não sou Deus para perdoar ninguém… Vivo bem, vivo em paz. Se perdoei ou não… não perco muito tempo com isso. Quando voltámos a estar juntos resolvemos partir do zero. Hoje somos felizes e temos saúde.
S – Nós vivemos um divórcio, mas há três anos que estamos juntos e bem. A Verónica é a minha ex-mulher, é a mãe da minha filha, é a minha namorada, é a minha companheira. Ela completa todas estas facetas na minha vida. Ela sabe a importância que tem para mim. É tudo para mim.

Sentem que a vossa relação saiu reforçada com o divórcio?
S – Completamente. Educámo-nos muito mais, aprendemos muito mais após o divórcio do que antes. Tornei-me melhor homem por ela. Ela obriga-me a ser um melhor homem.
V – Estivemos ano e meio separados: ele foi para o Porto e eu fiquei cá. Apesar de ter sido uma altura complicada eu costumo dizer que, a seguir ao nascimento da minha filha, divorciar-me foi a melhor coisa que fiz na vida. Ambos amadurecemos e acabámos por reatar. Vimos realmente que o amor existe e que queremos estar juntos.

Voltar a casar faz parte dos planos?
S – Já falámos nisso. Não temos necessidade de fazer o IRS em conjunto, não me parece que um contrato vá reforçar a nossa relação. Mas não colocamos de lado essa parte porque ambos gostamos de festas.
V – Nós somos eternos apaixonados pelo casamento. Mas agora já não nos podíamos casar pela Igreja e o casamento não deixa de ser um contrato. Tudo o resto deve existir, independentemente de haver um papel assinado ou não.

E terem mais filhos?
V – Confesso que não tenho coragem. Já tenho 37 anos e tenho receios que se prendem com a saúde. Mas quem sabe… Eu gostava muito, porque nós sempre falámos em ter cinco filhos, portanto estamos atrasados.

A Beatriz não pede um irmão?
V – Tem alturas. Mas como o Sérgio tem o Sérginho, eu digo-lhe que ela já tem um irmão.

Como foi o reencontro com a Verónica e com a Beatriz?
A Verónica foi levar-me e buscar-me ao aeroporto e as saudades eram muitas. A minha filha estava em casa de uma prima, onde fomos jantar. Eu não estava à espera que ela estivesse lá e lembro-me que quando entrei em casa, peguei-lhe ao colo e ela desatou a chorar. Quem sai aos seus não degenera (risos).

O que foi mais complicado? As saudades da família?
S – Sim, uma das minhas riquezas são as pessoas que me rodeiam. Emocionei-me no programa a falar da minha família porque sou muito ligado às pessoas. Tive saudades dos mimos e dos carinhos que trocamos, mas não no sentido de os querer lá comigo.

E para a Verónica e para a Beatriz como foi lidar com a ausência?
V – Eu vivi a ausência dele com a agravante de que não tinha notícias. Foi desesperante; sofri imenso. Tive imensas saudades dele. Continuei com as rotinas da nossa vida de forma a que a Beatriz não sentisse muito a falta do pai. Mas fiquei a saber que ela tinha algumas manifestações de tristeza na escola.

Sérgio, repetia a experiência?
S – Não. Não teve nada a ver com as expectativas que tinha, sobretudo ao nível da alimentação, da higiene, do conforto. A verdade é que ninguém nos fez promessas, mas houve algumas garantias que não ia faltar comida. Mas faltou e eu emagreci 11 quilos.

O que acha a Verónica do novo visual?
V – Eu sempre disse que ele se emagrecesse ficava com o corpo muito melhor, mais seco. Ele está óptimo, está excelente.

Tiveram uma reunião com a TVI. É verdade que querem processar a Quatro Cabezas?
S – Não faço ideia se alguém quer processar a produtora. O meu grupo reuniu com a TVI e os outros também. Esta sexta-feira vamos reunir com a Quatro Cabezas. Sentimo­ nos injustiçados pelas realidades que encontrámos. Queremos ser recompensados pelos sacrifícios que fizemos. A compensação pode passar por aumentarem o cachet. Achámos que fomos mal pagos e posso dizer que, no meu ramo de actividade, o cachet que recebi por este mês foi quatro ou cinco vezes inferior ao que constumo ganhar por mês.

Já lhe pagaram?
S – Já.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Zita; Cabelos e Maquilhagem: Tita Costa com produtos Maybelline e L'Oréal Professionel 

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