Maya Confessa
“Não me acho uma mulher bonita, mas sou atraente e sexy”

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Aos 49 anos, taróloga tira a roupa para revista masculina, sem pudores
“Eu faço tudo o que quero, preciso é de ter tempo”. É assim que Maya explica o facto de só aos 49 anos ter aceite posar em lingerie para uma revista masculina. Afinal, desde há um ano que cuida do corpo e da imagem na Clínica Tallon, em Lisboa. E lá nada é deixado ao acaso. Sobretudo quando se trata de fazer fotos sensuais. Por isso, antes de tirar a roupa, Maya fez uns retoques. Veja as imagens do tratamento

Qui, 30/07/2009 - 23:00

"Eu faço tudo o que quero, preciso é de ter tempo". É assim que Maya explica o facto de só aos 49 anos ter aceite posar em lingerie para uma revista masculina.

Por outro lado, hoje a empresária está melhor do que nunca. Afinal, desde há um ano que cuida do corpo e da imagem na Clínica Tallon, em Lisboa. E lá nada é deixado ao acaso. Sobretudo quando se trata de fazer fotos sensuais.

Por isso, antes de tirar a roupa, Maya retocou o rabo. Mas também o rosto, procedimento a que a VIP assistiu e que pode ver no slideshow desta matéria. Tudo para evitar que as fotos da FHM fossem tratadas o menos possível com Photoshop. "Eu prefiro assumir uma ou outra imperfeição do que não parecer eu", resume, durante uma sessão de rejuvenescimento facial.   

Faz restylane, botox e plasma na cara, lipo ultra som e rádio frequência no corpo, entre outros tratamentos regulares. Tem estes cuidados porque tem medo de envelhecer?
Não tenho medo de envelhecer. O que eu quero é envelhecer bem.

Hoje sente-se mais bonita do que quando era jovem?

Quando olho para trás acho que estou melhor, mas não é verdade. O que eu percebi aqui há uns tempos é que quando nós vemos fotografias do passado achamos sempre que estamos muito pirosas. Apesar disso acho que estive sempre bem e  sinto que sempre me identifico com a imagem que tenho.

Agora fez a sessão fotográfica para a FHM. Acha que daqui a uns anos vai sentir que também está pirosa nestas fotos?

Se calhar vou achar, mas o que é impossível é estar melhor nessa altura do que agora. Nós podemos ter todos os cuidados, mas as marcas da idade vão sempre ficando. Aqui são fotografias de corpo e daqui a 10 anos terei sessenta por isso não hei-de estar tão bem como estou hoje.

Por que é que resolveu despir-se agora para uma revista masculina?

Porque era a última oportunidade. Era agora ou nunca. Daqui a uns anos já não ia ter condições para o fazer. O limiar dos 50 era a última hipótese.

Acha que assim mostra que as mulheres de 50 ainda podem ser atraentes? Infelizmente, há muitas que com essa idade quase que deixam de viver…

Há muitas que se anulam muito antes disso, até! Conheço imensas mulheres de tinta e tal anos que têm vergonha de se despir, conheço mulheres de quarenta cuja vida sexual já acabou e que vivem casamentos de fachada, portanto acho que não tem a ver com a idade. Tem a ver com cada um.

Sente-se uma mulher atraente tão perto dos 50?

Claro, mas não era preciso fazer uma capa da FHM para sentir isso. Não me acho uma mulher bonita, mas sou uma mulher atraente e sexy.

Tem muitos pretendentes?

Tenho. Tenho pessoas que gostam da minha companhia e percebo isso. Tenho amigos que me dão piropos e miminhos. Na verdade não há nada para pretender porque eu não pretendo ter um relacionamento clássico.

Isso quer dizer o quê? Que não quer namorar?

Não, namorados não me importo, não quero é casar, nem uniões de facto. Fiquei vacinada.

Como é que correu a sessão fotográfica?

Cansativa, foram 12 horas a fotografar. Eu não sou manequim, nem gosto de fazer fotografias, ao contrário do que se pensa. Fizemos muitos quadros, mudei muitas vezes de roupa e de penteado; tive de repetir as fotos muitas vezes porque eles pediam um ar sexy. Mas como é que isso se faz?

Teve dificuldade em encarnar a personagem sensual?

Sim. O meu problema não foi o corpo, foi a expressão. Eu basicamente não gosto de fingir sentimentos, nem emoções. Para mim ser sexy é um estado de relação.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Helena Morais; Agradecimentos: Clínica Tallon, Campo Grande, nº 220 D 1.ºC

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