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“Não imagino a minha vida sem o Pedro”, diz CARLA ASCENSÃO

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Pivô do Porto Canal fala sobre o seu amor pelo noivo, PEDRO RIBEIRO
Conheceram-se em trabalho, quando a jornalista foi entrevistar o gestor de centros comerciais a Espanha, onde este dirigia o Outlet Tui. E a impressão que Carla Ascensão deixou não podia ter sido melhor. Afinal, para Pedro Ribeiro foi amor à primeira vista.

Sex, 04/03/2011 - 0:00

Conheceram-se em trabalho, quando a jornalista foi entrevistar o gestor de centros comerciais a Espanha, onde este dirigia o Outlet Tui. E a impressão que Carla Ascensão deixou não podia ter sido melhor. Afinal, para Pedro Ribeiro foi amor à primeira vista. Assim, ano e meio depois, quando regressou a Portugal, onde hoje dirige os centros comerciais Fórum (como o Fórum Almada, Montijo, Viseu, entre outros), a primeira coisa que fez foi saber onde a repórter trabalhava e fazer-lhe a corte. A forma como o fez foi tão romântica e convincente que Carla não resistiu aos encantos do gestor. Resultado: os dois começaram a namorar e agora, um ano e quatro meses depois de terem iniciado o romance, Pedro surpreendeu a apresentadora do programa Consultório, do Porto Canal, dando-lhe um anel de noivado no dia em que ela completou 30 anos. Uma história de amor que agora o casal partilha com os leitores da VIP em primeira mão.

VIP – Como é que se conheceram?

Carla Ascensão – Conhecemo-nos na inauguração do Outlet Tui. Na altura, o Pedro era o director do projecto e como era o primeiro português a gerir um outlet em Espanha, toda a comunicação social esteve lá presente. Eu fazia o Porto Fino, no Porto Canal, e como iam lá estar vários ministros e figuras públicas, nós também fomos. Eu entrevistei o Pedro e foi assim que nos conhecemos.


O que pensou quando o viu pela primeira vez?

CA – Achei-o encantador, mas nada mais do que isso porque ele estava a trabalhar em Espanha. Um ano e meio depois, já ele estava em Portugal a trabalhar noutro projecto e reencontrámo-nos.


Como?

CA – Comecei a receber flores no canal. Ele durante dois meses enviou-me flores semanalmente, sem eu saber de quem eram. Assinava os cartões, mas eu não percebia a letra (risos). No canal brincavam imenso comigo. Até que o convidei a visitar o meu local de trabalho e foi nessa altura que nos fomos conhecendo melhor.


Durante o ano e meio em que o Pedro esteve em Espanha mantiveram o contacto?

CA – Nunca mais nos vimos, nem nos falámos.


Para o Pedro deve ter sido amor à primeira vista, uma vez que nunca mais esqueceu a Carla, ou não?

Pedro Ribeiro Sim. Foi engraçado porque nós guardamos sempre registos em vídeo e em suporte fotográfico das peças jornalísticas sobre as nossas campanhas de marketing. E dessa inauguração havia uma foto muito, muito gira da Carla Ascensão a entrevistar-me. Como sou uma pessoa bastante reservada, e também porque estava em Espanha, nunca mais a contactei. Mas assim que cheguei a Portugal foi a primeira coisa que fiz. Vi se ela ainda estava a trabalhar no mesmo meio e tomei a iniciativa de a procurar.


E de uma forma muito romântica. É uma pessoa romântica?

PR – Eu por vezes tenho a necessidade de a surpreender, porque ela vai muito de encontro ao que esperava enquanto pessoa para partilhar o resto da vida.

CA – Ele é muito romântico. Oferece-me presentes sempre que está comigo; quase todos os dias. Mas a melhor parte foi a forma como começámos a namorar. Depois de eu receber imensas flores e de termos jantado uma ou outra vez, fui a Milão com a Iva Domingues a trabalho. O Pedro sabia da viagem e, sem eu estar à espera, ele aparece em Milão. Lembro-me perfeitamente: estávamos numa esplanada a tomar um capuccino e aparece ele, depois de termos falado ao telefone e de me ter perguntado como estava, onde estava, com quem estava. Passámos três dias maravilhosos e a 31 de Outubro de 2009 começámos a namorar.


Juntos há ano e meio, decidiram ficar noivos no dia dos anos da Carla.

PR – Foi uma surpresa minha…

CA – Ele trata-me como uma princesa… Nós já tínhamos falado em casamento. É uma coisa que queremos muito. No dia em que comemorei 30 anos, o Pedro deu-me um anel de noivado. Aos 30 anos estou com um anel de noivado no dedo, estou com o homem que amo, estou nas nuvens.


São os 30 anos que imaginou?

CA – Não tinha propriamente uma idade fixa para casar. Mas sempre acreditei no destino e sabia que quando encontrasse a pessoa certa as coisas iriam acontecer de forma natural, como estão a acontecer.


Já há data para o casamento?

CA – Uma vez que nós somos muito dedicados ao trabalho, e o Pedro está com um projecto profissional muito importante e que exige muito dele, nós não vamos casar este ano, como gostaríamos. Aliás, nesta altura, com os horários de trabalho do Pedro, nem temos muito tempo para estar juntos, estando mais ao fim-de-semana. Assim, adiámos o casamento para o próximo ano. Vamos casar na Primavera de 2012 e obviamente que estamos muito ansiosos.

PR – Ela não fala de outra coisa. É o vestido e onde é que vai ser a boda… Por causa da questão profissional, que para nós é prioritária, e como queremos fazer as coisas bem feitas, optámos por aguardar. Afinal, é um momento muito importante para nós e para a família, nomeadamente para a mãe e para a madrinha da Carla. Queremos envolvê-las ao máximo e fazer as coisas com antecedência, com calma. Fazer bem e fazer como ela sempre sonhou.


Casamento pela Igreja… vestida de branco?

CA – Com tudo a que tenho direito (risos). Imagino-me vestida de noiva. Aliás, já tenho uma ideia definida do vestido que quero. Vejo-me a entrar na igreja, as minhas primas como damas de honor, a minha família e a do Pedro presente. Idealizo um dia fantástico, como todas as mulheres. Vai ser no Porto, em princípio, no Palácio do Freixo.


Pedro, há pouco disse que encontrava na Carla tudo o que sonhava numa pessoa com quem gostava de passar o resto da vida. Que características são essas?

PR – Não vou falar dos aspectos físicos, porque esses saltam à vista. O que importa é que a Carla é uma pessoa muito humana. Nos últimos dez anos tive de abdicar de partilhar muita coisa, sobretudo com os amigos. Ela entende isso e é amiga dos meus amigos. Entende que eu preciso de pegar no carro e ir até à Figueira da Foz para estar com os meus pais. Esse lado humano da Carla é essencial. Depois, eu adoro desporto. O meu hobbie é fazer surf e ela percebe isso e é interessada. Vai partilhando o meu interesse e até lhe estou a ensinar porque ela quer fazer comigo. É fácil de partilhar o dia-a-dia com ela, acordando bem-disposta ou mal-disposta. Não tenho nenhum aspecto negativo a apontar-lhe.

CA – Não imagino a minha vida sem o Pedro e tenho a certeza que quero acabar os meus dias com ele. É um cavalheiro e surpreende-me pela educação, pelos princípios, pelos valores. E é muito empenhado nas coisas que faz, quer seja a nível pessoal ou profissional. Temos gostos parecidos, mas também temos as nossas diferenças. A nossa relação está longe de ser monótona.

PR – Sim, não são tudo rosas. Nós temos desacordos e discutimos os assuntos que achamos importantes.


A Carla apresenta o programa Consultório, no canal por cabo Porto Canal. Não gostava de trabalhar num canal generalista?

CA – Gostava, mas estou muito satisfeita e realizada onde estou. Gosto muito do que faço e de fazê-lo neste canal. Já tive propostas, mas não iam de encontro ao que eu queria. Também sou agenciada pela Central e eles estão atentos ao que é melhor para a minha carreira.


É um programa onde fala sobre saúde. Sente-se confortável nesse formato?

Muito, sendo eu jornalista e sendo essa a minha formação, este é o tipo de coisa que eu quero fazer. Eu quero passar informação.


Como é a reacção das pessoas na rua?

PR – Há coisas muito divertidas. Já nos aconteceu ir ao supermercado, ela estar completamente descontraída, sem maquilhagem, e senhoras virem ter com ela para lhe perguntar coisas sobre saúde, dúvidas que tinham. Inclusive, houve outra senhora que lhe perguntou se ela passava receitas (risos). É fantástico.

Texto: SSS; Fotos: Bruno Peres

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