Eduardo Madeira
Mostra a pequena Leonor

Famosos

Humorista e a mulher, Joana Machado, receberam a VIP em casa, poucos dias depois do nascimento de Leonor

Qui, 10/10/2013 - 23:00

O humorista abriu as portas de sua casa à revista VIP e, com boa disposição, explicou como foram os primeiros dias com a bebé, Leonor, no lar. A adaptação foi fácil e, hoje, Eduardo Madeira e Joana Machado são pais muito babados.

VIP – Como foi esta primeira semana da Leonor em casa?
Eduardo Madeira – A primeira noite em casa foi uma adaptação para ela e esteve um bocadinho rabugenta. Mas, depois, acalmou. Agora é impecável. A meio da noite gosta é de falar um bocadinho com a mãe e com o pai, gosta de se exprimir (risos).

Apesar de já ter um filho, também tem sido uma adaptação para si?
Sim, porque já passaram uns anos e há coisas de que já não me lembrava. Acho que as mães são mais stressadas. Qualquer choro é logo visto como algo grave e eu costumo dizer que, nesta fase, eles só fazem três coisas: cocó, chichi e chorar. E o choro é a forma deles comunicarem.

Há muitas diferenças do primeiro filho para o segundo?
A diferença maior é a minha idade, como pai. Da primeira vez, tinha ou 27 ou 28 anos; agora, com 41, tenho outra maturidade. Houve situações que perdi com o Rodrigo por não saber que eram tão importantes e hoje, como já sei, não quero perder. Na altura, fazia-me muita confusão dar banho ao bebé; agora, não só dou banho à Leonor como sou expert na técnica de a virar. Neste momento, posso dar um workshop sobre bebés, estou à vontade para isso (risos).

Ser pai depois dos 40 é uma coisa que o assusta?
Não, não me assusta minimamente.

E agora, que já passaram uns dias com ela, ainda querem ter mais quatro filhos?
Joana Machado – Quero e, daqui a um ano e meio, já estou pronta e disponível para isso.

EM – Eu sempre quis ter mais do que um filho e, estando com uma pessoa que quer tanto ser mãe de vários, não vejo grandes obstáculos, a não ser ter algum cuidado para não ficar com um bebé em cada braço e embalar o berço com os pés (risos). Até porque é bom, para nós, termos algum tempo para namorar e passear. E gostava que a Leonor crescesse um bocadinho. Casaram pouco tempo antes da Leonor nascer.

Já tiveram tempo para perceber que são marido e mulher?
A vida como casados é muito recente e a vida como casados/pais também. É tudo muito recente, nós não gostamos cá de coisas antigas (risos).

Aconteceu tudo ao mesmo tempo… foi uma escolha?
É um clássico: há alturas da vida em que parece que não acontece nada e outras em que acontece tudo. Sinceramente, acho que um bebé e um casamento são coisas alegres, são estímulos. Às vezes, pergunto-me: “O que me faz correr? É só por mim que ando aqui? É para provar que sou muito bom?”. Mas não é só por isso. Fazer as pessoas felizes é o que me faz correr, o que me faz querer trabalhar mais e melhor. Tal como gostava de ser falado, no futuro, como o artista que foi honesto e que fez um bom trabalho, também gostava de ser respeitado, no futuro, como pai e como cidadão.

É assim que vê o seu pai?
Tenho muito orgulho nos meus pais. Continuo a achar que o meu pai é o meu herói – e o meu maior ídolo – e gostava de ser isso para os meus filhos. Quero que eles digam: “O meu pai, às vezes, era um grande maluco, mas era uma pessoa de quem me orgulho muito de ser filho.”

E estão prontos para deixar a bebé, quando retomarem o trabalho e forem de lua-de-mel?
JM. – Vai custar um bocadinho.

EM– É difícil, mas se os pais não conseguirem fazer isso, os filhos tornam-se mais uma prisão do que uma alegria. Ter momentos só a dois, para passear e namorar, é importante. E como os avós querem muito ficar com ela, vamos fazer-lhes esse favor (risos).

Já notam alguma característica especial na Leonor?
JM – Eu acho que ela é muito como nós, completamente tranquila

EM – Eu sei que ainda é muito cedo, mas parece que ela já sorri e não é nada stressada. Vai connosco para todo o lado, sem grandes confusões. Só stressa um pouco quando demoramos mais a dar-lhe o biberão ou a maminha, mas isso faz parte, até porque ela gosta de comer bem. A primeira impressão é a de que ela está na nossa “onda”, tranquila e calminha.

Como a imaginam no futuro?
EM – Sendo filha de um humorista/ator e de uma estudante de Teatro é muito provável que a Leonor Eduardo venha a ser uma grande artista. Também a vejo a ir para a praia comigo, fazer surf.

JM – Eu gostava que ela fosse atriz.

Sentem-se diferentes, desde que a Leonor chegou?
EM – O nascimento de uma criança muda muito uma pessoa. Faz-nos sentir mais vivos, é uma sensação muito forte. Estou muito feliz com o nascimento da Leonor.

Quais são os maiores receios?
São os rapazes (risos). Por que fase dela anseiam mais? Adoro a fase atual dela, assim muito pequenina, e sei que passa rápido. Portanto, tem que se aproveitar bem. Mas, quando ela começar a falar, vai ser uma delícia, uma maravilha.

Vão batizar a Leonor?
Vamos tentar batizá-la no dia em que casarmos pela Igreja. A Joana é católica e eu fui, durante muitos anos, agnóstico. Mas sentia que havia em mim um vazio espiritual e converti-me ao catolicismo. Hoje em dia, sou católico, somos os dois. Logo, faz todo o sentido batizarmos a bebé.

Este ano teve muitas surpresas….
2013 foi um ano incrível! Foi o casamento, foi a bebé, foram muitos momentos marcantes a nível profissional… E vou estrear um novo trabalho brevemente, que não quero que deixe ninguém indiferente.

Ela continua a ser uma bebé sexy?
Super sexy e as fotos falam por si. Até tenho medo de a levar à rua (risos)…

Texto: Laura Santos; Fotos: Liliana Santos; Produção: Elisabete Guerreiro; Maquilhagem e Cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel

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