Tinha uma licenciatura em Filosofia, mas Fernando de Mascarenhas era mais conhecido pelos seus títulos nobiliárquicos: 12.º Marquês de Fronteira, 10.º Marquês de Alorna e 13.º Conde da Torre.
Foi um feroz opositor ao regime ditatorial anterior ao 25 de Abril e ganhou, nessa altura, a alcunha de “Marquês Vermelho”, a propósito de algumas reuniões de oposicionistas que promoveu no seu palácio em S. Domingos de Benfica.
Viajar era uma das suas paixões, assim como a manufatura de jóias em prata e pedras semipreciosas, tendo chegado a realizar algumas exposições no seu palácio.
Em 1989, instituiu a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, para promover a cultura e a ciência e, desde então, têm sido promovidas diversas iniciativas ligadas à literatura, à arte e à música, quer no Palácio do Marquês de Fronteira, em S. Domingos de Benfica, como noutras propriedades suas, caso de Ponte de Sor e na Herdade da Torre, no distrito de Portalegre.
O seu velório realiza-se hoje, no Palácio de Fronteira, e o funeral, seguido de cremação, decorrerá amanhã.
Texto: LP; Foto: Arquivo
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