O Tribunal de Aveiro recusou usar como prova o vídeo onde se vê Angélico Vieira a circular a 210 km/hora um mês antes do acidente que o vitimou, em junho de 2011, na A1, em Estarreja. A juíza terá considerado que a filmagem não traz nada de relevante para o que está a ser discutido na ação, uma posição que vem ao encontro do que Filomena Vieira, mãe de Angélico, havia defendido à nossa revista na última edição. Conhecida a decisão judicial, a progenitora reagiu: “Era uma decisão que já esperava. Foi justo, não fazia sentido. Aquele vídeo não tinha nada a ver com o que está aqui em causa. Há uma pessoa a querer denegrir a imagem do meu filho, mas não vai conseguir”, afirmou à VIP. O caso decorre na sequência do processo interposto pelos pais da outra vítima mortal do acidente contra os pais de Angélico, o stand Impocar e o Fundo de Garantia Automóvel. Pedem uma indemnização de 236 mil euros. Segundo as últimas notícias, Armanda Leite, que também ia no carro e que ficou com graves sequelas, estará a pedir quase seis milhões de euros.
Texto: Carla Vidal Dias; Foto: Impala
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