É uma das mais recentes revelações na representação em Portugal. Entra todos os dias em nossa casa, na pele da adolescente Francisca da telenovela A Única Mulher, na TVI.
Começou no mundo da representação por acaso, foi a um casting sugerido pelo padrinho sem ter consciência de que poderia vir a tornar-se algo mais sério e… ficou logo como protagonista da produção da estação de Queluz de Baixo.
Kelly Bailey tem apenas 17 anos, ainda está a acabar o curso profissional de Artes e Interpretação do Espetáculo, em Setúbal, mas conta com o apoio incondicional da família para dar corpo a esta carreira, que ambicionava desde criança.
Na trama de Maria João Mira e André Ramalho, Kelly Bailey interpreta o papel de Francisca, filha de Pilar, papel de Alexandra Lencastre e com um relacionamento amoroso com um homem mais velho, interpretado por Bruno Cabrerizo. Um papel dramático, intenso, que a colocou logo nas primeiras cenas a ser vítima de violação…
VIP – Como se sente neste papel de Francisca, em A Única Mulher, um primeiro papel de destaque e logo com uma grande carga polémica?
Kelly Bailey – A Francisca para mim está a ser um desafio desde o início. Ela era uma personagem simples, uma miúda jovem, igual a mim, adolescente, que se apaixonou, tinha tudo de bom, sem problemas, tinha boas notas, dinheiro e acabou por sofrer uma coisa muito violenta. Muita gente acha que a partir daí é que foi o desafio para mim, mas está a ser desde o início. E esta mudança, está a dar-me ainda mais gozo, porque obriga-me a levar a personagem a níveis que eu nunca imaginei ir. Estou realmente a crescer com isto. A minha personagem está igualmente a crescer, porque se nota uma grande evolução e mudança. Na rua, falam muito mais agora da Francisca, sou abordada por muito mais gente, depois do que aconteceu…
É normal as pessoas confundirem a atriz com a personagem?
Sim e eu achava que ia ser sempre assim. No início já estava mais habituada à Francisca do que à Kelly, mas com o tempo as pessoas já me vão reconhecendo mesmo. E eu fico toda contente quando vêm ter comigo e me tratam pelo meu nome e perguntam como é que as coisas estão a correr. No fundo, é também o reconhecimento do meu trabalho e de que estão a gostar e já sabem quem é que eu sou. É bom sinal…
Leia a entrevista na íntegra na edição n.º944 da sua revista VIP, nas bancas ou aqui
Texto: Luís Peniche; Fotos: Luiz Baltazar
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