Joana Alvarenga
JOANA ALVARENGA acredita que este Dia de São Valentim é o último que vai viver solteira com NÉLSON VIEIRA

Famosos

“Sonho com um casamento de princesinha, com véu e grinalda”
Este Dia de São Valentim poderá ser o último para Joana Alvarenga e Nélson Vieira como namorados. O casal, que está junto há cinco anos, pretende oficializar a relação em 2010. A actriz diz à VIP que sonha casar de branco.

Qui, 11/02/2010 - 0:00

Este Dia de São Valentim poderá ser o último para Joana Alvarenga e Nélson Vieira como namorados. O casal, que está junto há cinco anos, pretende oficializar a relação em 2010. A actriz diz à VIP que sonha casar de branco e ter dois filhos, mas por motivos profissionais terá de adiar esse desejo. Joana, de 23 anos, quer vingar na representação e Nélson, de 28, no agenciamento de artistas.

VIP – Estão juntos há cinco anos. O Dia dos Namorados tem ganho mais significado à medida que os anos vão passando?
Joana Alvarenga
– Tem ganho mais consistência. Nos primeiros dois anos era aquela novidade, querer fazer uma coisa em grande, mas nesta fase da nossa vida damos mais valor às pequenas coisas do que aos objectos que se dão no início de namoro, em que há sempre aquelas prendinhas. Eu prefiro um bom jantar em casa e um bom programa e acho que ele também.

O que costuma preparar para a Joana neste dia?
Nélson Vieira –  No ano passado fiz-lhe um jantar. Ela estava em gravações e saiu muito tarde. Quando chegou a casa pensava que não ia haver nada porque no dia seguinte tinha de ir trabalhar outra vez e afinal tinha um jantar preparado.
J.A. – Não gosto de ir para restaurantes ou discotecas neste dia. É privado, deve ser um dia vivido a dois com carinho e amor, do que propriamente grandes presentes.

Valorizam estas datas?
J.A.
– Acho que somos tradicionalistas. O Dia de S. Valentim tem importância porque somos namorados, mas não é um dia que fique muito preocupada ou ande a organizar algo com muita antecedência. Tentamos ser tradicionais nos dias de festa, como o Natal, e o Dia de S. Valentim não foge à regra, mas partilhamos no momento, nada de muitas programações.

Consideram-se românticos?
J.A.
– Eu acho que sou e também o Nélson. Mas ele é romântico à maneira dele.
N.V.- Sou mais um romântico introvertido, mas faço as minhas demonstrações.

Qual foi o gesto mais romântico?
J.A. – Foi quando ele me deu a aliança de comprometida. Não estava à espera. Gosto de ser surpreendida. Nós namorávamos há pouco tempo e esse dia  foi especial, ficou-me gravado.

Ao longo do ano procuram fazer algumas ‘fugas’ a dois?
J.A.
– Sempre. Procuramos não cair na monotonia e alimentar a relação com novidades como se namorássemos há dois ou três meses. Muitas vezes o erro é dar a vida por segura e estável, e formarem-se regras… e isso acaba por cansar as pessoas. A relação deve ser criativa e alimentada constantemente, não faz mal nenhum, nós próprios sentimo-nos felizes e bem. Moramos juntos há cinco anos e damos as nossas escapadelas como se vivêssemos quase separados muitas vezes, e isso é bom.

Portanto, moram juntos praticamente desde o início do vosso namoro…
J.A. – Sim, nós juntámo-nos muito pouco tempo depois de estarmos a namorar. Estivemos cinco ou seis meses a morar separados, cada um na sua casa, até nos juntarmos. O nosso tempo de namoro é quase o tempo que moramos juntos e sempre deu certo.

O Nélson encontrou na Joana aquela mulher com quem tinha sonhado partilhar uma vida a dois?
N.V.
– Sim, daí a rapidez de irmos viver juntos. Às vezes não é preciso esperar muito tempo para termos a certeza do que sentimos. Nós já nos conhecíamos há muitos anos e havia uma ‘faísca’. Viemos a reencontrarmo-nos mais tarde e houve logo química.

Como é que descreve a Joana?

N.V. – É muito sincera, humilde, explosiva às vezes, mas é carinhosa. Ela tem as características que me preenchem.

E o que é que mais aprecia no Nélson?
J.A.
– A sensibilidade que ele tem. Ele é uma pessoa lutadora e sincera, mas se calhar não é tão directo quanto eu. Pensa mais antes de falar. Ele é um bocado tímido até se sentir à vontade com o ambiente e com as pessoas. Aquela sensibilidade dele fascina-me e apaixona-me.

Ainda é bastante nova. Sente que tem crescido ao lado dele, que ele a tem feito ver as coisas de outra forma?
J.A.
– Sem dúvida. Eu tenho 23 anos, comecei a namorar com o Nélson ainda ia fazer 19. Acho que ainda estava naquela fase de não me querer juntar nem namorar e de repente a minha vida mudou toda. A minha própria cabeça mudou, assim como os meus sentimentos. E senti um amadurecimento e crescimento ao longo destes anos. Primeiro foi a paz inicial de irmos viver juntos, que eu achava que nem estava preparada, foi um grande passo. Depois foi ter mudado de cidade e ter deixado a minha família e amigos para trás, e ter começado a viver com ele em Lisboa. Foi começar tudo do zero. Ele conheceu-me antes de eu ser actriz e de repente leva com este mundo em cima e apoia-me. Eu começo a tornar-me numa profissional da representação e ele sempre por trás a apoiar-me. Temos passado por muitos momentos os dois, alguns difíceis e outros melhores.

A Joana tem uma profissão mediática. O Nélson lida bem com isso?
N.V. – Lido. A Joana consegue transmitir-me a segurança necessária e eu sei perfeitamente com o que eu posso contar. Não me assusta rigorosamente nada o assédio e a exposição dela. Pelo contrário, se ela tem uma grande exposição e assédio é sinal que o trabalho está a ser bem feito e que a pessoas gostam dela.

Falava à pouco sobre a mudança para Lisboa. Receou em algum momento que o Nélson pudesse ficar para trás?
J.A. – Acho que foi uma prova, até porque ele não veio logo para Lisboa. Ficou um tempo no Porto e visitava-me com regularidade. Um ano de namoro não é assim tanto tempo para segurar uma relação e uma distância de 300 km não é pequena. Se nós conseguíssemos superar os meses dessa fase de separação e do meu mediatismo, então estaria dado um grande passo para continuarmos a ser felizes. Isso foi superado e reforçou a nossa relação.

Além dessas mudanças que já viveram, outras virão. A Joana está noiva, o que significa que este ano poderá ser o vosso último Dia dos Namorados.
J.A. – Gostava que sim. Nós tomámos esta decisão de casar, mas já nos sentimos casados. Gostávamos de oficializar a nossa relação e de fazer uma festa, algo que nunca fizemos com amigos. O casamento vai celebrar os anos de união que já temos e o começo de novos anos que virão. Gostávamos que fosse este ano. Era para ter sido o ano passado, pouca gente sabe disto. Entretanto o tempo foi passando e fomos adiando, e passou para este ano, mas decidi antes de assinar pelo Parque Mayer. Até Junho não tenho nenhum fim-de-semana livre e não sei o que vai acontecer dali para a frente. Apesar de querer muito que seja este ano, se o lado profissional não permitir também não há problema. Para o ano acontecerá de certeza, mas esperemos que seja este ano.

Aguardam com muita expectativa o dia em que vão deixar o estado de solteiro para o estado de casado?

J.A. – Não. Eu acho que sou praticamente casada. Não tenho nenhum contrato assinado. Aguardo o dia da festa, acho que vou estar ansiosa porque gostava que fosse muito bonito e como idealizámos. Agora o facto de passar de solteira para casada ou o que diz no B.I. não me diz muito, até porque já uso aliança, é só trocar esta por outra.

Mas sonha com uma festa com pompa e circunstância?
J.A. – Sonho estar com um belo vestido de véu e grinalda, de branco, com uma grande festa. Sonho com um casamento de princesinha.

O Nélson já a viu vestida de noiva. Só falta com o vestido certo…
N.V. – Já deu para ter uma ideia. Claro que, como é óbvio, não deixei de pensar como é que será naquele dia. Mas o vestido não será nenhum daqueles…

E em relação ao futuro como é que vêem a vossa vida? Melhor do que já é? Com filhos?<P>
J.A. – A tendência é sempre para melhor. Mas acho que nós temos de nos firmar mais profissionalmente e economicamente antes de ter filhos. Eu não me posso dar ao luxo, por mais que eu quisesse ter um filho, de parar um ou dois anos para engravidar e tomar conta do bebé enquanto pequeno. Fiz duas novelas, duas peças de teatro, dou-me ao luxo de ao longo destes cinco anos nunca ter parado, mas não posso parar. Mas sonho estar casada, com dois filhos lindos, se possível rapaz ou rapariga, gostava de ter um antes dos 30 anos, e com uma vida mais estável.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Marco António e Romão Correia; Cabelo e maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oreal Professionnel; Agradecimentos: El Corte Inglês; Henry Cotton’s; Anna G – Amoreiras; Godiva – Colomo; Acessorize; Saxstore – Telf: 213975227; Gant; Aldo; Decénio e Marrocos Ocean Club – Costa da Caparica

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