Caio Oliveira
“Já servi à mesa”

 O Will Restaurante Sushi Bar é um dos espaços mais badalados da Invicta e por detrás do negócio está uma cara bem conhecida do hóquei nacional. Nada mais nada menos que Caio Oliveira, o número 8 do FC Porto, que se juntou ao amigo Dário Oliveira. “Não estou no projeto desde o seu início. O Dário abriu espaço sozinho, a 16 de novembro do ano passado, e eu só entrei para o projeto uma semana depois do meu aniversário, em janeiro. Inicialmente, era para ser ele e outros dois sócios, mas acabou por ficar só ele. Como o Dário tem mais duas empresas, ele precisava de alguém para o ajudar. Ele falou comigo e propôs-me sociedade e eu, como já era cliente e adorava o espaço, aceitei”, conta o hoquista. A aventura no mundo da restauração está a correr bem e Caio garante que não colide em nada com a sua vida profissional enquanto jogador. “É perfeitamente conciliável. O hóquei ocupa-me duas horas por dia com os treinos e o resto do dia tenho livre para estar aqui, ao almoço ou ao jantar e tratar de coisas em termos logísticos e eventos que vamos fazendo. Na véspera dos jogos à noite não venho ao Will, mas está cá o Dário.”

E ajudar a servir às mesas? Caio diz que já o fez. “Já servi à mesa. À noite, principalmente ao fim de semana, temos tido uma grande adesão e já foi preciso. A partir de quinta-feira temos tido quase sempre casa cheia e isso implica que tenhamos de dar uma ajuda nas mesas e no balcão”, conta o jogador, que também já arriscou a fazer sushi. Porém, essa responsabilidade no restaurante cabe ao sushiman Fábio Ribeiro. “Temos também a trabalhar connosco o chef Elísio Bernardes, um dos formadores da Escola de Hotelaria do Porto”, refere Caio Oliveira, salientando que a comida tradicional também faz parte da ementa.

Os colegas do hóquei de Caio Oliveira são frequentadores do espaço e foi no Will que a equipa comemorou o título de campeão nacional com um jantar. O jogador, que está com 31 anos, viu recentemente o seu contrato ser renovado por mais dois anos com o FC Porto. Para Caio, o negócio é uma forma de “tentar assegurar o futuro quando deixar de jogar”, algo que espera que venha a acontecer “só daqui a 15 anos”.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Miguel Pereira da Silva

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