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INNOCENCE aposta tudo na sua bem-sucedida carreira a solo

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Queen e Mecano são alguns nomes que interpreta
Recém-separada de CARLOS MARIN, dos Il Divo, a cantora argentina quer ser reconhecida pelo próprio estilo e mérito

Qui, 26/03/2009 - 0:00

Nasceu como GERALDINE LARROSA, mas é por INNOCENCE que quer agora ser conhecida. Já fez de tudo um pouco, de musicais a cinema, com muitas dobragens pelo meio, mas a aposta é mesmo na música. O seu mais recente projecto alia pop com rock sinfónico e catapultou-a, durante 11 semanas, para o primeiro lugar do top espanhol graças a uma excelente versão de The Show Must Go On.

A sua família sempre esteve ligada ao mundo artístico. Isso influenciou-a, de alguma forma, a enveredar por esta área?
Sem dúvida. Tenho muitos amigos que também provêm de famílias ligadas ao mundo da música e não querem ter nada a ver com essa área, mas eu não (risos). A minha mãe sempre me levou a ver muitos musicais e desde pequena que fiquei entusiasmada.

Esteve muito tempo ligada aos musicais, tendo participado em produções tão grandes como A Bela e o Monstro, Grease, Os Fantásticos ou Peter Pan. O que a levou agora a optar por uma carreira como solista na música?
Basicamente, sentia necessidade de ter um projecto próprio e de me realizar como cantora, e acho que é isso que estou a tentar fazer como Innocence.

É de origens argentinas e francesas. O álbum tem temas cantados em espanhol, francês e inglês. Foi uma maneira de mostrar a sua diversidade enquanto cantora ou também de tentar, desde logo, internacionalizar o projecto?
Há sentimentos e ritmos que ficam bem numa língua e não noutra. Felizmente, tenho a capacidade de dominar esses três idiomas, até porque morei durante bastantes anos tanto em Paris, como em Londres ou Madrid. Assim sendo, porque não tentar? Modéstia à parte, acho que resultou bem. (risos)

O dueto com Carlos Marin, dos Il Divo, que está incluído no disco, ajudou a um reconhecimento público. Não teme ficar associada a um projecto que, por melhor que seja, é diferente do seu?
Não. Para além de ser meu marido (o casal separou-se, ao fim de 13 anos de convivência em conjunto, já depois da realização desta entrevista), foi também o produtor do meu disco e isso só serviu para me dar uma confiança ainda maior em relação ao que quero fazer. Quero ser reconhecida pelo meu estilo e mérito, mas se tiver a ajuda do Carlos, que é dono de uma das mais belas vozes do mundo, tanto melhor.

O disco abre com uma versão bem diferente do original de The Show Must Go On, dos Queen. Foi uma escolha óbvia?
Sim. Precisava de encontrar um estilo próprio e depois de me apaixonar pelos coros russos, pela interacção com os estilos mais clássicos e mais modernos, foi tudo uma questão de escolher o repertório. Além disso, os Queen, tal como os Mecano, de quem também canto uma música, sempre fizeram parte do meu estilo e da minha cultura.


Texto: Miguel Cardoso; Fotos: Helena Morais

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