Duarte Siopa E Paula Nabais
“Há muita sinergia entre nós”

Famosos

Juntos na amizade e nos negócios

Qui, 14/06/2012 - 23:00

Amigos há vários anos, Paula Nabais e Duarte Siopa resolveram tornar-se sócios e abrir o restaurante SINS, em Lisboa. Afinal, a boa amizade que têm fá-los acreditar que negócios em conjunto só podem ser um sucesso. Até agora, não se podem queixar. Com o espaço aberto há um mês, os dois estão a adorar trabalhar em equipa. A energia dela motiva-o e a capacidade dele para as contas deixa-a segura.

VIP – Como surgiu esta ideia?
Paula Nabais – O Duarte passou à porta do meu terraço – nós somos vizinhos –, e perguntou como ia a minha vida. Nós conversámos e, à 01h00, fomos ver o restaurante. No dia seguinte tornámo-nos sócios.

À 01h00 da manhã?
PN – Sim, porque com ele tem de ser tudo no momento. Fomos ver o espaço e ficámos sócios assim. Para mim, o restaurante já não é novidade, porque estive aqui com o antigo Cop’3.

Portanto, antes de serem sócios já eram amigos?
Duarte Siopa – Sim, já somos amigos há muitos anos. Houve determinadas situações em que eu recorri ao advogado João Nabais e fiquei muito amigo do casal Nabais. Chegámos a passar férias juntos. A Paula tem um sentido muito grande de estética, tem muito bom gosto. Isso tranquilizou-me muito neste negócio, porque essa é a minha falha. Sinto um grande apoio na Paula, que me deu garantias que, connosco, este restaurante só podia ser um sucesso. Depois, temos muitos amigos em comum.

Como é que gerem as vossas funções no negócio? Quem faz o quê?
PN – Há uma grande sinergia entre nós. O Duarte é o nosso provador de serviço. Não há nada que saia daquela cozinha que ele não prove e aprove. Cheguei a ter pena do cozinheiro, porque ele teve de fazer seis fornadas de bolinhas de alheiras até o Duarte as aprovar.

Não engorda com tanta prova?
DS – Por acaso, já comecei a engordar. Agora ando a cortar, mas faço questão de provar. Esta sinergia vê-se também porque, por exemplo, a Paula é uma pessoa muito enérgica e motiva-me. Eu ando aqui um bocado atrás dela.

Também é a sua primeira experiência como empresário, não é?
DS – Sim, sou um estreante. Sempre tive o sonho de ter um restaurante, mas não pedia tanto. É mais do que um sonho ter um restaurante tão bonito como este, para mim, é dos restaurantes mais bonitos de Lisboa. Toda a decoração e o requinte são da Paula.
PN – Eu sou mais assertiva. Ele é mais inseguro, mas também é “marinheiro de primeira viagem”. Para mim, dá-me um grande descanso, porque eu não gosto nada da parte da gestão e nisso ele é um valor seguro. Portanto, sinto-me muito segura a nível de back office.

Qual foi o conceito em que baseou a decoração?
PN – Embora o espaço tenha alguns pormenores de requinte, está muito parecido com o Cop’3. Quase todos os elementos que temos aqui de art deco, de antiquário, já cá estavam. Introduzi umas cadeiras novas e um andaime, que é a zona do DJ, porque agora temos a componente noite que antes não existia. A ideia era misturar um bocadinho do mundo aqui dentro. Até ao nível da comida, temos um país muito pequeno, mas que possui uma gastronomia muito rica. Eu queria que as pessoas se sentissem aqui como se estivessem a comer em casa. O nosso conceito assenta muito nos petiscos e no finger food. Queiramos ter um espaço cosmopolita, no qual qualquer pessoa entre e se sinta em casa.

É fácil trabalharem juntos?
DS – Nós já antes nos sentíamos à vontade para dizer tudo um ao outro. Temos as nossas discussões, não concordamos com tudo, mas entramos sempre num consenso. Como amigos, tudo o que queremos, neste momento, é que o restaurante seja um dos maiores spots de Lisboa. Neste momento, já está a ser.
PN – Temos pessoas de todos os quadrantes a virem cá. É um espaço eclético onde tanto se janta com 20 euros, como com 100.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuela Costa; Maquilhagem e Cabelos: Ana Coelho, com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel

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