Fátima Lopes
“Há muita gente que faz prime time que não tem qualidade”

Famosos

A apresentadora defende que não é preciso
trabalhar em horário nobre para se ser um
bom profissional de televisão

Sex, 07/03/2014 - 0:00

Fátima Lopes fez questão de marcar presença na festa do quinto aniversário do canal TVI24. Foi lá que a apresentadora, de 44 anos, abriu o coração e falou sobre televisão, sobretudo sobre a ideia de que só quem trabalha no horário nobre é que é bom profissional.

Graças a Deus, não sou uma pessoa que precise da exposição em prime time para me sentir feliz. Aliás, é uma falsa ideia aquela de que só quem o faz é que é um grande profissional”, começa por dizer.

Desculpem, mas 20 depois já posso dizer isto. Há muita gente que faz prime time que não tem qualidade para o fazer. E há muita gente que faz, que não tinha capacidade para fazer um formato como o meu [A Tarde É Sua] ou como o Você na TV”, acrescenta, recusando-se, porém, a revelar os nomes.

Um dia, quando escrever as minhas memórias”, disse. Fátima Lopes revelou ainda que sabe que irá voltar a trabalhar em horário nobre. “Sei que vai acontecer, mas não está nas minhas prioridades. Não é para mim uma coisa que faz com que deixe de ser feliz naquilo que faço. Adoro o que eu faço, adoro o meu programa, adoro os desafios que me vão colocando e, por outro lado, mesmo dentro do nosso formato, estamos sempre a fazer alterações. Este ano vamos juntar um fator muito apelativo, que não posso revelar porque o segredo é a alma do negócio”, explica.

Estou ótima a fazer o que faço. Quando vier o prime time, vou abraçá-lo com os dois braços, com muito amor e muito carinho e vou entregar-me o máximo possível. Mas sei que o que faço, faço muito bem feito”, diz.

A subdiretora de Conteúdos da TVI referiu ainda já estar totalmente recuperada do problema que lhe roubou a voz. “Estou ótima. Já estou recuperada. Tive uma faringite e laringite, inicialmente. Não me deixei recuperar a 100 por cento porque queria voltar a trabalhar. Tive uma recaída e apanhei uma gripe. Foi uma sequência de fatores e fui aconselhada pelo médico a parar até estar bem. E foi o que fiz. Fiquei oito dias em casa, tranquila, sem pensar em televisão ou que tinha de estar a trabalhar. Pensei em recuperar e quando voltei, vim em forma”, conclui.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Nuno Moreira e Zito Colaço

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