Francisco Mendes
“Gostávamos de dar um irmão à Ana”

Famosos

Apresentador diverte-se com a filha ANA e anuncia que tem planos para aumentar a família
O apresentador passou uma tarde de diversão e cumplicidade com a filha Ana Mar, de sete anos, na minifeira que esteve instalada no recinto da antiga Feira Popular de Lisboa no início de janeiro. Francisco Mendes falou da vontade de voltar a ser pai, do medo da “instituição” casamento e de como entrou em 2012 com um “voto de confiança da RTP”.

Sex, 27/01/2012 - 0:00

 O apresentador passou uma tarde de diversão e cumplicidade com a filha Ana Mar, de sete anos, na minifeira que esteve instalada no recinto da antiga Feira Popular de Lisboa no início de janeiro. Francisco Mendes falou da vontade de voltar a ser pai, do medo da “instituição” casamento e de como entrou em 2012 com um “voto de confiança da RTP”.

VIP – Porque escolheu a Feira Popular para passar a tarde com a Ana Mar?
Francisco Mendes – Acho importante partilhar com ela as minhas memórias de miúdo. Queria que ela soubesse que me diverti muito ali e que foi onde tive os primeiros namoricos. Agora o espaço está um bocadinho abandonado, mas sou daquelas pessoas que luta para uma feira popular urgentemente na minha cidade.

Está preparado para que ela comece a a ter namoricos?
Sim, encaro isso com naturalidade. Só espero que mais tarde encontre um companheiro porreiro. Só tenho receio que encontre alguém menos digno e que a faça sofrer.

Que atividades fazem juntos?
Tenho a autocaravana, por isso sempre que podemos é um escape. Fugimos os três. Quando fico em Lisboa procuro ir com ela a espetáculos, que tenha contacto com outras crianças que não só as da escola. Mas essencialmente gosto de a tirar da cidade, fazer com que tenha contacto com o campo. Como temos a casa no Meco também vamos muito para lá.

Fisicamente a Ana Mar é igual à mãe, a Sara. E de feitio?
Acho que é uma mistura dos dois, mas talvez tenha mais de mim. Tem um sentimento de harmonia muito forte e acho que isso é muito do meu lado, do meu pai, da minha mãe, dos meus avós.

E tem veia artística?
Tem. Está a ter aulas de piano com o meu pai uma vez por semana. Curiosamente a mesma coisa que eu fiz com a minha avó. O meu pai adora-a, porque teve três rapazes e sempre disse que gostava de ter uma filha.

Pensam num irmão?
Gostávamos muito que a Ana tivesse um irmão. Mas claro que estou um bocado receoso com a crise e a austeridade. Ela diz que quer uma mana e eu não me importava nada de ter mais uma menina, porque temos uma relação fantástica. É muito agarrada ao pai.

Como está o Top+?
Tivemos uma reunião no fim do ano com a direção de programas que me deu mais um voto de confiança para 2012. Não só em relação ao Top, mas também em relação à RTP. É engraçado, porque o disse de uma forma muito interessante: “Sempre que falares para a comunicação social fala em nós e não em ti, porque fazes parte da casa.” Foi muito reconfortante porque é o reconhecimento do meu trabalho de oito anos e perceber que faço parte da equipa, apesar de não estar ainda na classe A. Portanto, estou expectante, interessado, disposto a trabalhar. Sinto que posso dar mais e que podem apostar mais.

O que é que falta para a tal classe A?
Acho que falta porem-se mais à prova… Arriscarem mais.

E a música?
Tenho muitas saudades, tenho feito algumas coisas (muito poucas), tenho tido imensos convites para ingressar em projetos muito variados e estive quase a ceder, mas depois por um motivo ou outro voltei atrás. Gosto muito de cantar, mas neste momento estou mais focado na apresentação, até porque tenho um handicap muito grande, sou intérprete, componho mas mal, não tenho trabalho feito por mim, estou sempre dependente. Mas gosto imenso e acho que há um espaço interessante que podia agarrar, mas de facto neste momento estou mais virado para a apresentação. A música neste momento é um hobby.

E que outros projetos tem?
Gostava de retomar um projeto do meu pai de 79/80, que é o Jardim Jaleco. Estou a tentar. E até com esta história da crise temos de nos reinventar. Temos de ser criativos, ter projetos, estarmos envolvidos. Outro ponto fundamental em mim é a parte espiritual. Quando tudo fora começa a desmoronar, temos de ir para dentro. Faço meditação todos os dias de manhã e tenho as minhas correntes espirituais.

E o casamento Francisco, para quando?
Eu e a Sara estamos casadíssimos, apaixonados há 11 anos. O grande problema do meu casamento é a organização. Tenho a sorte de gostar muito de muitas pessoas e haver muitas pessoas que gostam de mim e depois tinha de levar toda a gente, porque lhes devo isso. Confesso que eu e a Sara temos algum receio do contrato casamento, porque o que mais se vê são pessoas a casar e a descasar em pouco tempo. Portanto começamos a ter medo (risos). Estamos bem assim. Além disso, em equipa vencedora não se mexe. Tem sido ótimo, uma aventura. Chegámos a um ponto muito equilibrado. Temos uma relação muito interessante e a Sara é, de facto, a mulher da minha vida.

Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Elisabete Guerreiro

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