A filha, Maria, o sobrinho, Santiago, a mãe, Suzete, e a sogra, Etelvina. Cláudia Vieira contou com a presença da família na sua estreia no palco do Teatro da Trindade, no papel de Madalena, que se apaixona pelo lendário Zorro. A primeira apresentação pública do musical com o mesmo nome correu “muito bem” e Cláudia conseguiu ultrapassar o seu único receio: que a filha, Maria, desatasse a chorar quando visse a mãe a ser empurrada pelo malévolo soldado. “Tinha medo que ela desatasse num pranto e eu, ao identificar o choro dela, ficasse angustiada. Por isso, preveni-a e ela sabia exatamente o que ia acontecer”, contou a atriz, radiante. “Esta foi a plateia mais especial que alguma vez tive”, diz.
No fim, só faltou Pedro Teixeira, que apenas pôde assistir aos primeiros minutos do musical, antes de “voar” para Guimarães, onde atuava à noite ao lado de Liliane Marise. “Tinha de estar, porque sei que é importante para a Cláudia”, admite o ator, que achou a mulher linda no papel da “sedutora” Madalena, que irá estar em palco todos os fins de semana, até 29 de dezembro. “Por vezes, a família sofre com as ausências”, admite, realçando que o facto de ser à tarde torna tudo mais simples.
No final, Maria, de três anos, queria a todo o custo assegurar-se de que o herói de máscara negra não morrera de verdade e pediu à mãe para ir aos bastidores ver Manuel Moreira, que interpreta o papel.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Filipe Brito
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