Diana Bouça-nova
“A família é a base de tudo”, diz DIANA BOUÇA-NOVA

Famosos

Veio do Norte para ser um dos novos rostos do Curto Circuito da SIC
É uma das novas caras da televisão em Portugal. Diana Bouça-Nova tem 25 anos e há ano e meio a sua vida mudou drasticamente. A jovem de Vila do Conde, licenciada em Comunicação Social, ganhou o casting do Curto Circuito, do canal por cabo SIC Radical, e, sem estar à espera, tornou-se uma das apresentadoras do formato, ao lado de Rui Pêgo e Diogo Valsassina, hoje dois dos seus melhores amigos.

Qui, 19/05/2011 - 23:00

 É uma das novas caras da televisão em Portugal. Diana Bouça-Nova tem 25 anos e há ano e meio a sua vida mudou drasticamente. A jovem de Vila do Conde, licenciada em Comunicação Social, ganhou o casting do Curto Circuito, do canal por cabo SIC Radical, e, sem estar à espera, tornou-se uma das apresentadoras do formato, ao lado de Rui Pêgo e Diogo Valsassina, hoje dois dos seus melhores amigos. Esta vitória fê-la deixar o Norte do País para vir morar para Lisboa. A apoiá-la estão a família e o namorado, Francisco Coelho Lima, com quem está há sete anos. Diana confessa que tem fortes raízes familiares, mas ainda não se vê a constituir família.

VIP – O casting do Curto Circuito (CC) foi uma coisa que aconteceu na sua vida sem ter procurado?
Diana Bouça-Nova – Sim, eu via o CC e achava giro, mas nunca tinha pensado participar num casting. É verdade que sempre quis fazer televisão e rádio, por isso, tirei Comunicação Social, vertente Jornalismo. Depois fiz um estágio na TSF, ainda trabalhei no canal por cabo MVM e, quando deixei esta estação, um amigo avisou-me do casting do CC.

Ter ganho o casting alterou também a sua vida, já que deixou a família no Norte e mudou-se para Lisboa.
Sim, sou natural de Vila do Conde, mas já tinha estado quatro anos em Lisboa por causa do estágio da TSF. Como a minha irmã também mora cá, não foi uma mudança difícil. É verdade que os meus pais continuam em Vila do Conde, mas eu vou lá todos os fins-de-semana.

Então, nesse sentido, a adaptação foi fácil?
Sim. Já tinha feito Erasmus durante a faculdade – estive seis meses em Barcelona sem vir uma única vez a Portugal – e habituei-me à ausência e às saudades. E vou mesmo todos os fins-de-semana a casa, sem falha.

A família é importante para si?
Imenso. É a base de tudo. São as pessoas mais importantes da minha vida. Também tenho cá pessoas importantes – a minha irmã, o meu cunhado, o meu namorado –, mas acima de tudo estão os meus pais. Falo com eles todos os dias, sou um bocado mimada.

Eles sempre a apoiaram?
Desde os sete ou oito anos que eu dizia que queria ser jornalista. Eles sempre me apoiaram, apesar de me avisarem que ia ser muito difícil. E é! Hoje em dia, singrar no jornalismo – na área da comunicação, em geral – é muito complicado.

O que é que tem dos seus pais?
Curiosamente, acho que dos dois tenho duas coisas que são contraditórias. A minha mãe é mais impulsiva, o meu pai é mais ponderado. Eu tenho estas duas características. Acho que tenho o sentido de humor dos dois e tenho o à-vontade da minha mãe, que fala com toda a gente. Sou um misto dos dois.

São uns pais orgulhosos?
Muito, mas também muito críticos, muito atentos. Dizem-me se estou bem, se não gostam de alguma coisa avisam, pedem-me para falar mais devagar.

É uma das caras do CC há mais de um ano. As pessoas reconhecem-na na rua?
Sim e são sempre simpáticas. Os apresentadores têm a impressão de que há menos pessoas a verem-nos do que aquelas que realmente nos vêem. Achamos sempre que fazemos um programa para os amigos. Na penúltima edição do Portugal Fashion eu estava lá, com o meu namorado, e, às tantas, um dos seguranças veio perguntar-me se podia tirar uma fotografia comigo. Era um senhor para aí com 40 anos que era fã do programa.

Suponho que para as pessoas que estão consigo e que não são figuras públicas esse assédio seja estranho. Neste caso, como reage o namorado?
Ele acha piada, não se incomoda nada. Acha que faz parte do trabalho. Nós namoramos há tanto tempo, estamos juntos há sete anos, ele acompanhou todo o processo de eu me tornar figura pública. Eu aprendi a lidar com isto e ele aprendeu a lidar também.

É o seu maior fã?
Sim e um dos meus maiores críticos. Por exemplo, diz-me para cuidar de mim e ter cuidado com a imagem.

Mudou muito, agora que é uma cara da TV?
Não muito… Por exemplo, tenho amigos no meio que deixaram de ir ao supermercado; eu não deixei de fazer nada. Faço tudo exactamente igual. Mas noto coisas curiosas. Por exemplo, quando estou a fazer compras as pessoas reparam no que estou a comprar. Mas não é uma coisa que me incomode. A nível físico também não mudei muito. Claro que me maquilho e me arranjo quando sei que vou a um evento onde vai estar Imprensa. Isso faz parte, porque vem com o trabalho. Mas no dia-a-dia não ando sequer maquilhada. Ando normal, vestida como eu gosto.

Então como é que é a Diana fora do CC?
É uma rapariga normal que adora estar com o namorado, adora estar com os amigos, adora ir ao teatro, ao cinema, a concertos e a festivais. Poder fazer os festivais de música para o programa é uma mais-valia desta profissão. Adoro compras, adoro ver montras, adoro sapatos e malas. Gosto imenso de receber amigos para jantar em casa.

A namorar há sete anos e já a viverem juntos, casar está nos planos?
Não (risos). É uma coisa que um dia eu acredito que vai acontecer, mas não é um sonho. Nós somos novinhos. Estamos a viver juntos há menos de quatro meses, é recente. Estamos a gostar da experiência porque já nos conhecíamos muito bem e nada foi grande novidade para nós. Casar é um passo natural, que quando surgir surge. Mas para já é muito cedo.

Também é muito cedo para ser mãe?
É (risos). Eu quero ser mãe um dia, daqui a muito tempo. Adoro bebés e crianças. Mas para já contento-me com a fase de ser tia. Tenho uma sobrinha maravilhosa, de ano e meio, que é a minha perdição. Está a aprender a andar, está a começar a falar, está numa fase muito gira.

Pela experiência que tem em televisão ser mãe é compatível com a profissão?
Sim, nós conseguimos fazer tudo se o quisermos fazer. Não estou a dizer que criar uma criança é fácil, mas se a minha mãe foi professora a vida toda e conseguiu criar-me a mim e à minha irmã perfeitamente, eu também consigo. Conciliar este trabalho ou outro qualquer com a maternidade, acho que é possível. Mas não é fácil.

No CC o que é que foi para si a maior surpresa?
A maior foi, quando entrei, saber que ia fazer o mês de Setembro todo com o criador do formato, o Rui Unas. Foi uma maravilha, ele é uma pessoa superdedicada ao trabalho, que prepara tudo, supereducado, muito correcto, muito preocupado com as outras pessoas. É muito profissional e foi das melhores pessoas com quem já trabalhei.

Curiosamente, parece-me que os apresentadores do CC se dão muito bem.
Eu, o Rui e o Diogo somos mesmo muito amigos. Eles são visita frequente da minha casa, eu vou à casa deles. É uma coisa um bocado rara, digo eu, nesta profissão, mas foi uma coisa que aconteceu naturalmente. Nós somos mesmo muito amigos e damo-nos muito bem.

E momentos caricatos? Num programa em directo isso deve estar sempre a acontecer…
Sim. Eu estou lá há um ano e meio e momentos caricatos é o que não falta. Já me cantaram músicas, já me dedicaram poemas, já me cantaram serenatas. Há momentos muito engraçados.

Depois do CC vê-se a fazer o quê?
Gosto muito de fazer televisão, quero muito fazer rádio, porque acho que é a maior escola que se pode ter. Eu sou nova e tudo o que vier eu vou aproveitar. Tenho muitos sonhos para concretizar. Gostava muito de trabalhar na área da moda.

Então daqui a dez anos como se vê?
Vejo-me a trabalhar nesta área, melhor do que aquilo que estou hoje, com mais estabilidade. A nível pessoal vejo-me bem, talvez casada.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuela Costa; Maquilhagem e Cabelos: Ana Coelho produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel 

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