Maria José Galvão De Sousa E Humberto Leal
Falam sobre a sua relação

Famosos

“Vivemos num compromisso total”

Qui, 24/10/2013 - 23:00

Namoram há dez anos e esperam passar o resto dos seus dias juntos. Maria José Galvão de Sousa e Humberto Leal não precisam de um papel assinado para se sentirem casados. Ambos de signo Caranguejo, a marketeer e o empresário têm muita coisa em comum, que contribuiu para o sucesso da relação e têm aprendido a gerir as diferenças.

VIP – Costumam tirar fins de semana como este para namorar?
Maria José Galvão de Sousa – Sem dúvida. Vai fazer dez anos que estamos juntos e cada vez mais privilegiamos, sobretudo no verão, os fins de semana prolongados, geralmente no A lgarve.

Humberto Leal – Eu sou amante de água, estive sempre ligado aos barcos, a Maria José gosta muito de sol, portanto no verão sempre que podemos vamos à praia ou ficamos por casa porque temos piscina. Depois de dez anos, continuam a namorar.

É uma opção partilhada por ambos?
MJGS – Sim, estamos bem, vivemos os dois num compromisso total e não temos necessidade de casamento, estamos praticamente casados. Com a nossa idade estamos muito bem assim.

Acha que o facto de já ter vivido o casamento a tornou mais independente?
MJGS – Não é questão de acreditar ou não no casamento, para mim é um pró-forma, o que me dá mais experiências são experiências de vida que me preparam melhor. As pessoas tornam-se mais flexíveis, relativiza-se mais determinadas situações, portanto acho que cada vez mais estou preparada – e estamos os dois – para uma vida em comum.

HL – Nem temos essa necessidade nem a sociedade obriga a isso. Para todos os efeitos somos um casal, não há necessidade de ter um papel assinado. O glamour da festa já ambos o tivemos.

A maturidade traz também tranquilidade?
MJGS – Em absoluto. Traz tranquilidade, traz mais certezas e isso é importante na vida a dois.

Como descobriu o marketing, sendo formada em Germânicas?
MJGS – Dei aulas durante oito anos no A lgarve, depois resolvi voltar para Lisboa, concorri e fui colocada no Norte, de modo que abandonei o ensino. Concorri a um anúncio para um centro comercial, na altura, e comecei assim o meu percurso. Depois fui evoluindo e passei por várias funções, até que fui parar ao marketing.

Como têm tempo e energia para eventos sociais, várias vezes por semana?
MJGS – O Humberto trabalha por conta própria, eu tenho alguma flexibilidade de horários e aproveitamos essas ocasiões para conviver e nos encontrarmos com amigos. Não o fazemos por sacrifício, é uma forma de encontrar as pessoas, seja no lançamento de um livro, na abertura de uma loja, eu gosto muito de tudo o que tem a ver com moda… é um fim de dia agradável.

HL – Tenho uma vida mais calma que antigamente. Tive várias empresas ligadas à consultadoria do turismo, trabalhei muito. Hoje sou presidente consultivo de empresas ligadas ao turismo, aos barcos, tenho uma vida mais folgada. A Maria José também tem a vida bem organizada, não tem filhos, os meus já são autónomos, quando chegamos a casa temos tudo feito, portanto fora do trabalho todo o tempo que temos é tempo livre.

Tem vontade de continuar a trabalhar, ou gostava de ter mais tempo para si?
MJGS – Tenho vontade e energia, porque acho que é imperativo mantermo-nos ativos senão entramos numa pré-reforma.

Nem quero imaginar. A palavra reforma assusta-a?
MJGS – De certo modo, por tudo o que ela significa: o avançar da idade, a perda de algumas faculdades, acho que trabalhar faz com que se adie tudo isso.

HL – Os meus planos foram um bocadinho alterados. O meu projeto era reformar-me em 2009 e andar a navegar durante três anos, mas a Maria José continua a trabalhar e eu não me pude dar a esse luxo. Mas gostava de fazer coisas que me dessem prazer.

Navega com frequência?
HL – Estou ligado a uma empresa que tem vários barcos. Mas não navego com tanta frequência como gostaria até porque a Maria José não gosta. Todos os fins de semana estaria num barco se a Maria José gostasse, mas acabamos por passar mais tempo na piscina. Nem é preciso estar em alto-mar, basta estar ali depois da ponte de Vila Franca, no Tejo, que tem um estuário maravilhoso, e de repente 500 patos levantarem voo. O silêncio, a independência a bordo relaxam-me…

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Sílvia Santos

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