Durante o lançamento do livro 28 Minutos e 7 Segundos de Vida, Manuel Luís Goucha falou sobre a saúde da mãe, Maria de Lourdes Sousa, que há um mês esteve hospitalizada depois de sofrer um acidente doméstico com uma faca. “A minha mãe esteve sempre ótima. Continua senhora do seu nariz, independente e autónoma. A minha função, de grande filho que sou, é promover essa autonomia. Tirá-la do seu habitat, castrá-la na sua independência, é matá-la e eu quero a minha mãe ainda alguns anos. Tem 91, já não vai demorar muito, mas quero-a até aos 100, pelo menos”, afirmou, confirmando que Maria de Lourdes está a viver em Sintra consigo. “Consegui um trato com a minha mãe. Ela queria ir 15 dias de cada vez a casa dela, mas eu consegui que vá só oito. Enquanto lá estiver, vai estar sempre apoiada pela dama de companhia e pela restante família que está lá, como sempre esteve.” À semelhança dos anos anteriores, o apresentador vai viajar no Natal, mas desta vez o destino não é França. Maria de Lourdes vai acompanhá-lo. “A minha mãe passou muitas vezes o Natal comigo em Paris, mas ultimamente ela não quer viajar, desde que a fiz descer os Campos Elísios às duas da manhã. Tínhamos ido ao espetáculo do Lido, que ela adorou. Esqueci-me de reservar um táxi e ela ficou furiosa. Paris, na noite de Natal, é uma loucura de gente. Mas este ano consegui que ela fosse comigo para a Madeira. Vou numa mistura de lazer com trabalho. A Madeira tem tradições que não existem no continente e eu quero apanhá-las para o Você na TV.” A passagem de ano também vai ser festejada com a progenitora e a trabalhar. “Vou fazer o Somos Portugal, em Albufeira, e ela ainda não sabe que também vai comigo. Entretanto, e antes disso, vai ficar dez dias em Coimbra. Está tudo bem com ela”, garante.
O lançamento de 28 Minutos e 7 Seguros de Vida, escrito por José Alberto Carvalho, pretendeu homenagear a memória de Manuel Forjaz, que morreu de cancro em abril deste ano. “É uma maneira de celebrar alguém que continua vivo em nós. Ele continua aqui, continua a ser para mim uma força inspiradora. Não me esqueço do título do seu livro, Nunca Te Distraias da Vida”, referiu. “Ele não era apenas a convivência com o cancro. Ele era a ironia, o humor, era muito mais, e há muitos Manéis neste Mundo, mas nós muitas vezes não os encontramos, ou não estamos atentos. O Manuel tinha armas de liberdade como a inteligência e a sagacidade. Era um homem livre”, acrescentou. “A doença não é o tema dominante deste segundo livro. São conversas que rasgam outros caminhos e qualquer pessoa que não queira distrair-se da vida deve lê-lo. Sugiro-o às pessoas que gostam de viver e que queiram procurar na vida aquilo que eu acho que é essencial, que é a alegria”, rematou.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Tito Calado e DR
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