Paula Beirão Valente
Fala da profissão e do marido

Famosos

A nutricionista e Orlando Neves começaram a namorar há oito anos

Qua, 22/10/2014 - 23:00

Ele é programador, ela nutricionista. Quando começaram a namorar, Orlando Neves, de 32 anos, teve de mudar os hábitos alimentares, conquistado por Paula Beirão Valente. Oito anos depois, o casal repete anualmente o hábito de fazer férias no Algarve, para relaxar, namorar e quebrar algumas regras.

“Esta pausa no Algarve é um ritual desde que nos conhecemos. Vamos também para outros sítios, mas isto é obrigatório. Costumamos vir mais tarde, para fugir à confusão, e sempre aqui para a Falésia porque tenho cá casa e, portanto, temos de a gozar”, diz a nutricionista, de 34 anos.

“As nossas férias ideais incluem praia, sol, comidinha boa e saudável – principalmente, tudo o que seja na brasa –, um bom vinho a acompanhar, os amigos que vêm cá ter connosco pontualmente e longas caminhadas na praia”, acrescenta o programador, de 32 anos. E nem as férias são um bom motivo para descurar a linha? “Não, porque tentamos sempre compensar com muito exercício físico. Ao almoço, tentamos fazer algo mais leve, ao jantar, às vezes, abusamos na carga calórica, mas já caminhámos; portanto, não fica um peso na consciência”, diz ela, que prefere dar indicações do que confecionar as iguarias.

“É ele quem cozinha mais. Eu safo-me, mas ele é muito bom. Dou orientações para tornar o prato mais saudável, mas, normalmente, é ele quem cozinha”. E namorar com uma nutricionista obriga a alterar os hábitos? “Sim, basicamente tive de começar a comer a horas, que era algo que não fazia. Eu sempre fui magro, mas era muito descuidado com a alimentação, enquanto andava na faculdade. Depois, a vida de programador implica muitas horas sentado à frente do computador… A Paula ajuda-me a manter-me em forma”, admite. Paula Beirão Valente tirou um mestrado em nutrição clínica em Coimbra, é nutricoach e acredita que é possível mudar os hábitos alimentares, com alguma boa vontade. Acha que um dos fatores primordiais é o facto de as pessoas conhecerem o seu próprio corpo. Por isso, está a preparar um novo trabalho que espera que seja muito mais do que um livro.

“Não quero que seja mais do mesmo, quero fazer com que as pessoas se tornem críticas em relação ao próprio plano, porque há muitos planos que não explicam a necessidade de determinado alimento, e queria também que as pessoas se focassem mais na perda de volume do que na perda de peso, o que é um pouco revolucionário. Quero, sobretudo, que as pessoas percebam como é o seu metabolismo porque, a partir daí, tudo é muito mais fácil”, sublinha.

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Jorge Ferreira

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