Rose Mcgowan
“Eu mereço um final feliz”

Famosos

Atriz namora em Lisboa com Davey Detail

Qua, 17/07/2013 - 23:00

É uma das bruxas da série 'Charmed', participou em filmes como a 'Dália Negra', 'The Grindhouse', ou 'Machete' mas, depois de dois minutos, a aura de Hollywood evapora-se, cedendo espaço a uma conversa descontraída e bem-humorada. Em Portugal com o namorado, Davey Detail, Rose McGowan fala com entusiasmo da obra do artista plástico, enquanto mostra fotografias.

“Adoro, estou superorgulhosa”, diz, enquanto exibe os dois murais que está a fazer em Lisboa. Vêm de Hong Kong, onde também esteve a exposição sobre a temática Capture the flag, que “reinterpreta o significado da bandeira americana, usando a metáfora do cowboy e do índio, para mostrar como é importante cooperar em vez de competir, a bem dos valores universais”, explica Davey, enquanto Rose se penteia para a inauguração da exposição na galeria de arte Underdogs.

“Viajamos sempre juntos, adoro a minha miúda, sempre que podemos estamos juntos. Ela apoia-me imenso, eu estou muito orgulhoso do trabalho dela”, diz Davey, realçando: “Temos uma relação muito forte, amamo-nos muito.” A atriz, que namorou com Robert Rodriguez e Marilyn Manson, também não contém afetos.

“Tentamos conciliar as nossas carreiras. Felizmente, tenho um namorado que gosta de estar sempre por perto”, diz. Depois de um ano de relação, sente que encontrou a sua alma gémea. “Eu mereço um final feliz. Toda a gente merece um casamento de conto de fadas, se for isso que quer. Eu nunca pensei que queria casar, mas casar-me-ia com ele!”

Já ter filhos ainda não faz parte dos planos: “Penso nisso, depois estou umas horas ao pé de muitas crianças e deixo de querer! Tive seis irmãos, tomei conta de muitos deles, tive a minha dose”, diz a atriz, de 39 anos, que se sente europeia. Nasceu em Itália, viveu no Canadá e chegou aos Estados Unidos quando tinha dez anos. “Foi traumático. Era tudo muito grande, os supermercados, os carros. Eu estava habituada a minimercados, a ruas calcetadas… foi muito estranho”, admite, sublinhando que se adaptou.

“Sou patriótica, adoro os Estados Unidos, mas sinto-me em casa quando estou na Europa..” Na agenda, tem uma curta-metragem que realizou e um filme cujas gravações começam em breve. “É uma espécie de Trainspotting, versão ficção científica. É o meu destino: no Scream cortavam-me a cabeça, em Grindhouse cortam-me a perna, e neste estou paralisada. Estou sempre a perder partes do meu corpo”, ironiza.

“Representar faz-me feliz, mas realizar encaixa muito mais na minha personalidade, posso mandar nos outros! Estou a brincar, odiava quando realizadores gritavam comigo, mas o meu caminho é a realização”, remata. Davey, à espera há algum tempo, começa a ficar agitado. Felizmente o cabelo está quase pronto.

“Este é o meu pequeno luxo, odeio tocar no meu cabelo. Portanto, de três em três dias vou a um cabeleireiro de que sou sócia.” Perguntam por programas em Lisboa, um espírito mais boémio. Gostam da ideia do Bairro Alto. “Sim, é mesmo a nossa onda, esta cidade é ótima.”

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Jorge Firmino

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