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“Estou muito mais apaixonada agora do que no início”

Famosos

O primeiro S. Valentim de DÁLIA MADRUGA e BERNARDO SOUSA
É com carinho que Dália Madruga e Bernardo Sousa recordam o momento que marcou o início da relação, que dura há nove meses.

Sex, 11/02/2011 - 0:00

 É com carinho que Dália Madruga e Bernardo Sousa recordam o momento que marcou o início da relação, que dura há nove meses. O piloto de ralis, de 23 anos, conseguiu encontrar a namorada no meio de milhares de pessoas que festejavam no Marquês de Pombal a vitória do Benfica no campeonato. Uma ironia, na opinião de Dália, de 32 anos, que critica a força do futebol sobre outras modalidades desportivas. A fazerem vida de marido e mulher na companhia de João, de três anos, filho da apresentadora, não pensam casar-se, apesar de já terem trocado alianças de forma simbólica.

VIP – Estão juntos há quase nove meses. Costumam olhar para trás e recordar o início da vossa relação?
Bernardo Sousa – Sim, falamos nisso, até quando passamos pelo local, o Marquês de Pombal. Agora até temos uma máquina de café com o Marquês de Pombal. Não há como não lembrar esse dia.

O desporto acabou por vos unir…
Dália Madruga – É verdade, neste caso o futebol. Acho que em Portugal anda tudo à volta dos mesmos desportos e até nós caímos no erro de nos conhecermos melhor e começarmos a nossa relação ligados ao futebol. Nós que tanto criticamos que o grande poder desportivo é o futebol e vão para lá os grandes patrocínios, tendo em conta que o Bernardo está nos ralis. Mas somos ambos benfiquistas e não sabemos quando é que o Benfica será campeão novamente, portanto, foi um bom começo de namoro.

A vossa relação evoluiu bastante rápido, mas é muito sólida. Em que pilares está assente?
DM – Na verdade, na amizade e sabermos o que queremos no futuro e que esse futuro passa por termos praticamente os mesmos objectivos. O facto de existir o João também é uma mais-valia. Não é um namoro que de um momento para o outro eu diga: "Afinal já não é bem isto que eu quero." Temos uma casa em conjunto, escolhida por nós, as coisas que lá estão são nossas e temos o João e a responsabilidade de estarmos a educar uma criança juntos. Apesar do Bernardo não ser pai dele tem esse papel e isso faz-me apaixonar ainda mais por ele, no sentido em ele ama o meu filho como se fosse dele.

Esta relação de cumplicidade com o João dá-lhe vontade de ser pai?
BS – Sim, gostava de ter um filho rapaz, mas neste momento a minha carreira está numa fase de ascensão e se eu quero fazer disto a minha vida profissional é este o momento. Seria egoísta da minha parte ter um filho agora e não poder estar 100 por cento dedicado a ele. A longo prazo é um objectivo a cumprir.

E o João pede um irmão?
DM – Não, nada. Ele pede um gato, um cão, mas um irmão não. O Joãozinho passou por uma fase em que pedia e em que dizia que a mamã tinha um bebé na barriga, porque a mãe de uma amiguinha do colégio teve uma irmã. Ele adora ser o centro das atenções e de ser filho único. Agora, se Deus quiser, hão-de vir primeiro os meus sobrinhos e depois pensarei noutro filho.

Tanto a Dália como o Bernardo vinham de relações anteriores. Tiveram medo de se apaixonarem novamente e poderem sair magoados?
DM – Se estivermos reticentes nunca vivemos nada amplamente. Claro que tive algumas dúvidas, mas nenhum de nós tinha estipulado apaixonar-se, aconteceu. Começámos com uma relação boa de amizade, em que tanto eu como ele estávamos em momentos difíceis a finalizar relações, por isso é que as bases da nossa relação são muito sólidas. Não foi amor à primeira vista. Ele sabia que eu era um bom apoio e eu o mesmo em relação a ele e ao longo destes nove meses temos vindo a construir uma relação. Estou muito mais apaixonada agora do que estava no início, até porque há sempre "fantasmas" quando se termina uma relação. Mas isso não me incapacitou de me apaixonar por ele.

A partir de que momento perceberam que a vossa relação era especial?
DM – A partir do momento em que me apetece estar sozinha e percebo que se não acordar ao lado dele vou sentir muita falta. Foi a primeira vez que eu senti isso na minha vida. De cada vez que ele viaja e não está lá, não durmo da mesma maneira.
BS – O momento tornou-se mais especial para ela do que para mim, mas foi quando eu a consegui encontrar no Marquês de Pombal no meio da multidão, sem telemóvel. Foi aí que eu percebi realmente o que queria.

O ano passado tiveram um casamento simbólico. Como foi isso?
DM – Tínhamos estado no Rally do Centro, que correu muito mal para o Bernardo, e eu quis afastá-lo daquela confusão e marcámos rapidamente um sítio em Évora para um fim-de-semana a dois. Onde estávamos, havia uma capela muito bonita e eu disse: "Podíamos casar aqui", aquelas coisas de início de namoro. Comprámos as alianças em Évora e trocámo-las. Escrevemos no Facebook que tínhamos casado e acabou por especular-se que tinha sido um casamento em segredo e não foi nada. No dia em que for, teremos toda a nossa família e amigos.

E para quando o casamento a sério?
DM – Eu costumava dizer que no início o Bernardo pedia-me em casamento todos os dias, agora (risos)…
BS – Tem de ser numa fase em que se possa conciliar tanto o lado profissional com o pessoal e agora não é o momento.

Mas no fundo não seria muito diferente daquilo que já vivem.
BS – Não ia alterar nada, era só um papel.
DM – Um papel assinado não muda nada. Ou as pessoas querem realmente estar juntas ou não faz sentido. Eu sei disso por experiência própria.

Enquanto esse dia não chega aproveitam para namorar e com o S. Valentim tão perto como pensam comemorar?
DM – Não sou muito adepta do Dia dos Namorados. Há muito poucas datas a que eu dê realmente valor. Mas se o meu namorado se lembrar, acho muito bem, fica ao critério dele. É o nosso primeiro Dia dos Namorados, só por aí poderá ser especial, mas o importante é podermos estar juntos.

Qual é o mais romântico e costumam demonstrá-lo com pequenos gestos?
DM – Digamos que quando começámos a namorar ele é que apregoava ser mais romântico. Mas até agora eu acho que sou mais romântica do que ele (risos). Ele gosta de deixar bilhetinhos, é uma das coisas que eu gosto no Bernardo. Se ele sai mais cedo ou vai viajar deixa sempre um bilhetinho no frigorífico a dizer que me ama muito.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Bruno Peres; Produção: Marco António e Romão Correia; Maquilhagem e cabelo:Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel

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