Leonor Poeiras
“Estou com as medidas cheias, muito contente”

Famosos

Indiferente aos rumores de separação – que nem sequer comenta –, apresentadora disse à VIP estar a passar uma boa fase
A apresentadora não quer falar sobre aquilo a que chama de “inconfidências e boatos”. Leonor Poeiras usa a aliança de casada e a VIP viu-a a jantar com o marido numa desta noites, em Lisboa.

Qui, 16/06/2011 - 23:00

A apresentadora não quer falar sobre aquilo a que chama de "inconfidências e boatos". Leonor Poeiras usa a aliança de casada e a VIP viu-a a jantar com o marido numa desta noites, em Lisboa.

 

VIP – Anda num ritmo de trabalho alucinante…

Leonor Poeiras – A minha vida tem sido uma correria. O Agora É que Conta, de segunda a sexta-feira, implica que esteja aqui [nos estúdios Valentim de Carvalho] à hora de almoço. O Perdidos na Tribo implica que despenda de um dia por semana para a gravação de pivôs. É gravado em Alcochete, começamos às sete da manhã e vai até à noite. É natural que acuse cansaço, mas estou numa fase óptima e muito satisfeita.

 

Uma das suas melhores fases?

Acho que tenho tido um crescimento… Estou na TVI há oito anos e acredito no meu profissionalismo, no meu trabalho, no que faço. Modéstia à parte, sempre soube que havia de chegar um momento em que ia fazer mais coisas e diferentes. Acho que esse momento chegou de uma forma mais visível para o público, porque sempre tive o privilégio de fazer projectos diferentes. Embora esteja afecta a programas deste género há seis anos, já tive grandes experiências na área do entretenimento que me permitem estar muito satisfeita com o meu percurso e com o lugar que alcancei agora. Acho que é justo.

 

O Agora É que Conta e o Perdidos na Tribo são registos muito diferentes…

Completamente. Um é directo e outro não. Só isso já faz toda a diferença. Em directo sou completamente autêntica, genuína, espontânea. No programa gravado não há espaço para isso. Apenas estimulo o espectador para que se mantenha atento às imagens que vai ver.

 

Via-se a concorrer a um programa do género do Perdidos?

Via-me a ter uma experiência destas. Inclusive, ofereci-me para ir com eles, mas o programa não contempla que a apresentadora vá. Enquanto concorrente, honestamente, não pensei nisso, mas acho que para os que foram, a experiência, com o que teve de difícil e de bom, é inesquecível. Vão guardá-la para sempre e como sendo uma mais-valia, independentemente de terem sofrido mais ou menos, de terem tido fome, dormido mal, etc. Acho que todos tiveram uma experiência muito enriquecedora.

 

Com o País em crise, muita gente desempregada e com um programa que paga contas, tem por hábito falar com os concorrentes?

Não, só no momento em que entramos em directo e os vou entrevistar. Não me posso envolver com cada um dos casos, até porque muitas das pessoas que estão no público estão de livre vontade, não temos figurantes, porque posso em cada programa pagar uma conta a alguém do público. Essa parte é boa. Agora, como é óbvio, não me posso envolver em todas as histórias porque não tenho um mealheiro em casa. Se tivesse, dava, repartia, mas não é esse o meu papel no programa. Recebo muitas cartas de pessoas que precisam de ajuda, percebo-os, mas não posso mesmo ajudar. E tenho um registo muito optimista, muito para cima. Tento na hora e meia que dura o programa fazer com que as pessoas se esqueçam dos problemas. E fico muito feliz, porque consigo! Tenho um feedback muito positivo a respeito disso e fico muito satisfeita. O meu grande objectivo é pôr a pessoa para cima.

 

Com o agravar da crise, nota diferença nos concorrentes?

Sim, pessoas que, de um momento para o outro, ficaram desempregadas. Não têm dinheiro para as contas, muitas estão a vender os carros. Mesmo pessoas com profissões em quadros médios de empresas, que se viram desempregadas e, agora, estão aqui no programa a assistir.

 

Responde às cartas que lhe enviam?

Só não respondo às que me escrevem a pedir única e exclusivamente dinheiro. A quem me escreve com toda a esperança que eu seja a Santa Casa da Misericórdia, não respondo, porque não sou… E são tantas cartas! Mas digo em directo que não posso ajudar financeiramente a não ser durante o programa. Tenho esse cuidado, porque as pessoas estão desesperadas.

 

A magreza é uma consequência do excesso de trabalho?

Fisicamente, já estive muito mais magra. Há três ou quatro meses, comecei novamente a ganhar peso. Mas sim, deveu-se bastante à Casa dos Segredos, onde tinha horários completamente ao contrário, a minha vida pessoal, um filho pequeno… Continuava a ter de me levantar bastante cedo e deitava-me muito mais tarde, a meio da madrugada. Claro que isso se reflectiu. Saí de um programa a correr para este.

 

Como está o António?

Está bem. Vai fazer quatro anos. De vez em quando, até o trago para o estúdio porque é muito descontraído, como o pai e a mãe. Acho que estamos a conseguir fazer dele uma pessoa boa, bonita.

 

Tem receio pelo António, pelo país onde vai crescer?

Sou extremamente optimista e é isso que lhe tento passar. Acho que se vivermos com optimismo, tentar encontrar alguma coisa proveitosa nas adversidades… Sempre encarei a vida assim, o Miguel igualmente. Só esta atitude de grande confiança já é suficiente para dar a volta… Já estive sem trabalho alguns meses e não foi por isso que desesperei. E acho que as pessoas não podem estar presas às suas áreas, têm que procurar alternativas. Não é isso que me assusta. Para mim, o mais importante são os afectos. Estou com as medidas cheias. Estou muito contente. Numa fase muito boa.

 

Esta semana, surgiram notícias de que está separada do Miguel Braga.

Não alimento inconfidências… Nem são inconfidências, são boatos. Nem participo neles. Portanto, não tenho nada a dizer.

 

Texto: Carla Simone Costa; Fotos: DR, Impala e Marco Fonseca 

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