Menino de 12 anos comete suicídio e deixa carta chocante aos pais a relatar o «inferno» vivido na escola, onde era vítima de bullying.
Sáb, 31/03/2018 - 9:48
Um menino de 12 anos cometeu suicídio e deixou uma carta chocante aos pais. A criança relatou um «inferno» vivido na escola, onde era vítima de bullying. O menino era diariamente intimidado na escola, acabando por cometer suicídio, no interior da garagem de casa, no passado dia 6 de março.
O corpo de Andrew foi encontrado pelo irmão mais velho, que ficou em estado de choque e teve de ser hospitalizado.
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Matt, o pai, explica que a violência contra o filho piorou quando este confessou aos colegas que era bissexual. «Já era vítima de bullying por causa do excesso de peso, mas tudo piorou quando desabafou com os colegas de turma.»
Cheryl Hudson, mãe do menino, aluno do Southaven Middle School, nos Estados unidos, referiu que o filho foi «ameaçado de morte na casa de banho da escola». «Disseram que o matariam e chamaram-lhe feio e gordo», contou.
Pais exigem que «alguma coisa se faça para evitar mais mortes de crianças inocentes» vítimas de bullying
«Andy adorava aprender a cozinhar. Nem sempre era bom, mas adorava», recorda a mãe[/caption] A família queixou-se várias vezes na escola, mas nenhum dos professores conseguiu impedir que o bullying ocorresse.
Numa terça-feira, 6 de março, rapaz foi encontrado enforcado na garagem de casa. Cheryl Hudson, confessou, entretanto, que o filho deixou uma carta de despedida para a família, revelando os planos para acabar com a vida.
Desde a trágica morte, a mulher tem partilhado várias histórias sobre o filho na rede social Facebook. «Andy adorava aprender a cozinhar. Nem sempre era bom, mas adorava. Cheguei a casa do trabalho um dia (o que aconteceu várias vezes) e sentei-me na minha mesa para comer algo que ele fez.
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«Uma vez, foram batatas cortadas que estavam quase cruas. Mas ele sempre pensou em coisas que poderia fazer por mim, ajudou-me… Adorava fazer coisas especiais para mim», partilha Cheryl.
Os pais de Andy falaram com a comunicação social após a morte do filho, alertando para o drama do bullying e para os perigos associados ao mesmo, querendo que «alguma coisa se faça para evitar mais mortes de crianças inocentes».
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