No dia 22 de julho de 2011, o radical de extrema-direita Anders Behring Breivik começou por detonar uma bomba no complexo governamental, matando oito pessoas, seguindo depois para a ilha de Utoya onde fez mais 69 vítimas no acampamento de jovens do Partido Trabalhista.
Um ano depois, a Noruega homenageou as vítimas e a família real mostrou-se emocionada ao recordar aquele que foi um dos dias mais negros da história do país.
Os reis da Noruega, Harald V e Sonia, estiveram em Hoyblokka, sede do poder político, e na Catedral de Oslo, enquanto os príncipes herdeiros, Haakon e Mette-Marit e vários ministros estiveram em Utoya.
"Hoje devemos recordar uns aos outros que o amor é eterno: a chama da vida apagou-se, e a dor vai estar sempre convosco, mas as recordações mais queridas ninguém as pode tirar", afirmava o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, concluindo: "A bomba e os tiros queriam mudar a Noruega. O povo norueguês respondeu abraçando os nossos valores. O autor dos atentados, Breivik, fracassou. Nós ganhámos".
Breivik, que confessou a autoria do massacre, aguarda na penitenciária de Ila, a oeste de Oslo, a sentença de julgamento, que será divulgada no dia 24 de agosto.
Texto: EA; Fotos: Reuters
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